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Cidades/Geral
Domingo - 29 de Julho de 2007 às 08:27

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O ex-deputado Carlos Brito, que assumiu a pasta da Justiça e Segurança Pública em janeiro deste ano, tenta superar a fase ruim que marcou os primeiros cinco meses de sua gestão. Todo empolgado, ele fez discurso durante a solenidade de entrega de diplomas a líderes comunitários, sexta à noite, na escola municipal Maria Dimpina Lobo, em Cuiabá. O evento foi prestigiado pelo governador Blairo Maggi, pelo prefeito Wilson Santos, pela primeira-dama do Estado e secretária de Trabalho, Emprego e Cidadania, Terezinha Maggi, pelo presidente do Ceprotec, Luiz Fernando Caldart, e pelo comandante-geral da PM, coronel Campos Filho.

"A contenção da violência e a redução da criminalidade é tarefa conjunta dos órgãos de segurança e de toda a sociedade", diz Brito. O secretário afirmou que as origens da conduta violenta e da criminalidade presentes na sociedade são diversas. Lembra que são influenciadas pela formação do indivíduo no ambiente familiar, pelos valores éticos e morais a eles repassados e também pelo ambiente escolar e comunitário. "Não basta somente combater a criminalidade e o comportamento violento com a força e sim encontrar suas causas e transformar essas condutas nas suas origens". Brito tocou a própria ferida. Ele viveu drama familiar recentemente. Teve um filho acusado de envolvimento em homicídio.

O secretário lembrou que foi dirigente comunitário. Começou a militância como presidente da Associação de Moradores do Parque Cuiabá. Observou que os comunitários "estão mais maduros, fortes e influentes nas decisões de governo. “Antes, os governantes até procuravam afastar o movimento comunitário das decisões, mas hoje, no governo Blairo Maggi, ao invés disso é um governo que quer a participação desse segmento, pois entende que é preciso compartilhar tarefas na construção de uma vida melhor”, afirmou Brito, referindo-se aos cursos de gerenciamento comunitário.

Brito demonstra viver uma nova fase, a de contabilizar bônus, principalmente com a prisão do pistoleiro Célio Alves, acusado de integrar o crime organzado então liderado pelo comendador João Arcanjo Ribeiro, que também está preso. Até então, o secretário só vinha acumulando desgaste por causa de estratégicas erradas. Uma ação da PM de desarmamento no Araguaia, por exemplo, resultou em agressões a trabalhadores rurais. Depois veio a desastrosa simulação de PMs durante um evento em Rondonópolis. Um menor morreu e vários ficaram feridos porque, ao invés dos policiais militares usarem balas de festim, utilizaram projéteis reais. A desativação das polícias Comunitária e do Meio Ambiente também trouxeram dor de cabeça para o secretário. Fugas em massa de presos também causaram instabilidade a sua gestão.





Fonte: RD News

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