Liberações crescem 19,79% no semestre
O levantamento aponta um montante liberado de R$ 115 milhões no período de janeiro a junho de 2007, contra R$ 96 milhões no primeiro semestre do ano anterior. No total, foram financiados este ano 3,71 mil imóveis. Em 2006, este número chegou a 3,08 mil unidades.
Segundo a gerente regional de Negócios da Caixa, Fátima Regina Casteli Pinheiro, a procura pelo crédito imobiliário em Mato Grosso tem sido cada vez maior. “As opções são várias e cada um pode optar pela modalidade que melhor se adequar ao seu orçamento”, explica.
Ela informou que a modalidade preferida dos mutuários é o Programa de Arrendamento Residencial (PAR), que este ano respondeu 47% da demanda pela casa própria, liberando crédito no volume de R$ 59,68 milhões, totalizando 2,03 mil unidades financiadas. Outras modalidades - como Carta de Crédito FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), Carta de Crédito SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) e Imóvel na Planta – ficaram com R$ 55,32 milhões do total do crédito liberado, atendendo a 1,68 mil imóveis.
Fátima Regina informou que no caso da Carta de Crédito FGTS, o proponente não pode ter outro imóvel financiado. A faixa de renda atendida nesta modalidade vai de R$ 350 a R$ 4,9 mil, com prazo de até 20 anos para pagar. O limite do financiamento, com recursos do FGTS, varia de acordo com a renda do proponente e os juros vão de 6% a 8,66% ao ano.
A Carta de Crédito SBPE destina-se à construção e aquisição de imóveis com recursos da poupança, podendo ser pago em até 240 meses, com taxas de juros que variam de 9,56% a 12,90% ao ano.
Com recursos da própria CEF, o Construcard é utilizado para financiar a aquisição material de construção, com prazo máximo de 36 meses, à taxa de 1,54% ao mês mais TR (Taxa Referencial). O limite de crédito é de até R$ 180 mil.
O PAR, que utiliza recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), visa atender famílias com renda de até R$ 1,8 mil e destina-se à aquisição de casa própria, com prazo de 15 anos para pagamento do imóvel.
JUROS - O aumento da procura pelo financiamento imobiliário é conseqüência direta da redução das taxas de juros, que funcionou como principal atrativo para os mutuários que desejam reformar, ampliar ou construir um imóvel.
De uma forma geral, todas as instituições que operam com financiamentos imobiliários ajustaram suas taxas de juros para baixo. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, cobra juros de 6% ao ano mais TR (Taxa Referencial) das famílias de baixa renda e reduziu as taxas para a classe média - famílias com renda entre R$ 3,9 mil e R$ 4,9 mil - de 8,5% para 6,5% ao ano.
O dinheiro para esses financiamentos vem do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e até 100% do imóvel pode ser financiado. O valor máximo da casa ou apartamento a ser financiado pela Caixa é de R$ 80 mil.
A Caixa Econômica dispõe de pelo menos quatro boas ferramentas para incentivar a construção, aquisição, reforma e ampliação da casa própria, que são as modalidades já citadas: Construcard, Carta de Crédito FGTS, Carta de Crédito SBPE e o PAR. (Veja detalhes no quadro a lado).
BRASIL – Em todo o país, a Caixa Econômica Federal financiou nos primeiros cinco meses deste ano 40,34 mil unidades habitacionais em operações de crédito imobiliário com recursos da caderneta de poupança, sendo responsável por 63% do total das unidades financiadas no país no período.
A Caixa Econômica Federal contratou, entre janeiro e maio deste ano, R$ 2,13 bilhões em operações de crédito imobiliário. Com este resultado, o total de operações contratadas nos últimos 12 meses ultrapassou R$ 4,68 bilhões, superando em 75% o volume de recursos aplicados nos 12 meses anteriores, ou seja, entre maio de 2005 e abril de 2006.
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