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Policia MT
Sexta - 26 de Abril de 2013 às 16:10
Por: Renê Dióz

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A Polícia Civil reconstituiu na manhã desta sexta-feira (26) as circunstâncias de um suposto acidente doméstico ocorrido em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, que levou à internação de uma criança de dois anos e oito meses por traumatismo craniano e edema cerebral no último dia 16. Na ocasião, a madrasta do menino estava lhe dando banho de ducha em casa, no Bairro Jardim dos Estados, e a criança teria sofrido uma queda que chamou a atenção da polícia.



 
"Estamos investigando se realmente foi uma queda, se foi acidental ou se foi provocada por alguém. A gente não descarta hipótese alguma. Tudo é possível, tudo está sob investigação", enfatizou a delegada que preside o inquérito, Daniela Maidel, da Delegacia da Mulher, da Criança e do Idoso de Várzea Grande.



 
A delegada acompanhou na manhã desta sexta-feira o trabalho da Polícia Técnica (Politec) de reconstituição do episódio que levou à internação da criança, hoje sob cuidados médicos numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular na capital.


 
Maidel explicou que no dia 16 a polícia recebeu a informação de que uma criança havia se ferido gravemente em casa e fora levada sofrendo convulsões ao Pronto Socorro de Várzea Grande pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), acionado pelos próprios familiares. Eles, entretanto, inicialmente pouco esclareceram a respeito do ocorrido à polícia, que resolveu apurar e fez constatações que motivaram uma investigação mais aprofundada.


 
Segundo a delegada, a criança é filha de um pedreiro que, após separar-se da ex-esposa, hoje vive com uma outra mulher, uma dona-de-casa que já tem dois filhos de outro relacionamento, um menino de seis anos de idade e uma menina de um ano. O filho mais novo do pedreiro, segundo descobriu a polícia, já se encontrava com um dos braços fraturado cerca de um mês antes do episódio por motivos ainda desconhecidos. Ele tem um ano e cinco meses de idade e, até onde se sabe, uma outra queda pouco ainda esclarecida teria causado a fratura.


 
Tanto ele quanto os dois filhos da dona-de-casa estão agora sob cuidados do Conselho Tutelar enquanto a investigação prossegue, acompanhados por psicólogos e assistentes sociais, contudo ainda não foram identificados neles quaisquer traços de trauma ou maus tratos.
 
 
Agora, a polícia aguarda a confecção de um laudo da Politec a respeito do banheiro onde ocorreu a suposta queda da criança. O prazo para emissão do documento, que deverá auxiliar a polícia a desvendar se o episódio consistiu ou não em violência contra a criança, é de 15 dias. "Pode realmente ter sido uma queda. Mas enquanto nossas dúvidas não forem sanadas, as investigações vão continuar", enfatizou a delegada.




Fonte: Do G1 MT

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