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Economia
Sexta - 27 de Julho de 2007 às 10:20

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A redução da oferta do leite e derivados, que gerou o aumento do preço desses produtos nos últimos meses, não é um problema isolado do Brasil, mas uma questão mundial. A afirmação é do presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim. Segundo ele, essa queda na oferta começa a surtir efeito nos países importadores de lácteos.

“Não há leite no mercado internacional. Não há estoque. O México, que é o maior importador de produtos lácteos do mundo, disse numa reunião, recentemente, que precisava de 60 mil toneladas de leite em pó e não tinha de quem comprar. A Venezuela precisa de leite em pó para cumprir os seus programas sociais e não tem onde comprar”, disse.

Alvim acrescentou que os maiores detentores da fatia do mercado internacional de lácteos também passam por problemas de estoque.

Ele também citou outros exemplos de importantes produtores, como a Argentina e Austrália, que devem ter queda de 9% a 10% na produção este ano, a própria União Européia e a Nova Zelândia, cujas produções crescem em ritmo muito baixo.

Quanto ao Brasil, Alvim reiterou que o país é o único com capacidade de aumentar sua produção e pode aproveitar o momento para preencher a lacuna no mercado. Disse ainda que a valorização não é motivo de preocupação.

“A situação não é nem de problemas, mas de certa euforia no setor, com os produtores recuperando sua renda, perdida há muito tempo com crises recorrentes”.





Fonte: CNA

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