Lula pede que classe política seja 'mais civilizada'
Ele pregou ser preciso discernir o momento de fazer oposição e o momento de pensar o País. E reclamou que no Brasil a eleição não termina nunca. "Acabou uma eleição, ela continua, ela é eterna e você pode mandar qualquer projeto, pode ser para melhorar, mas se são contra o governo dizem eu voto contra, eu não voto favorável, não se preocupam sequer em analisar se aquilo vai beneficiar o povo do nosso País".
O presidente pregou a necessidade de se ter políticas públicas justas, de se fazer parcerias, "É preciso que a gente contribua", independente do partido a que se pertença. "Não quero saber em quem o eleitor votou na eleição de outubro, se em mim ou no adversário", afirmou. "Acabou a eleição, agora fomos eleitos para governar este País".
Recebido aos gritos de "Lula" e de slogans de campanha, o presidente anunciou a liberação de R$ 316,8 milhões de recursos federais para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que vai beneficiar 850 mil pessoas de cinco cidades de maior porte, incluindo a capital, com obras de saneamento e urbanização de favelas.
Foi elogiado em todos os discursos, do arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto, ao governador tucano Cássio Cunha Lima, todos favoráveis à transposição do Rio São Francisco. Cunha Lima frisou que o presidente tem o seu apoio "irrestrito, pleno e incondicional". Afirmou que a Paraíba "agradece de pé" - toda a platéia levantou, neste momento - e está unida em torno da integração do País.
Acompanhado da ministra Dilma Rousseff e do ministro das Cidades Márcio Fortes, sua visita à Paraíba mereceu nota na imprensa local do presidente da Federação das Indústria da Paraíba, Francisco de Assis Benevides Gadelha. "Vamos ajudar o presidente nessa sua cruzada cívica de resgate de cidadania", conclamou.
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