Sem Alex, Lula reforça a armação do Brasil

Com a lesão de Alex na véspera da estréia no Pan, a posição de ala-armador ficou aberta na seleção brasileira. Com isso, tornou-se quase inevitável para o técnico Lula Ferreira manter em quadra uma formação com dois armadores de ofício. Ao lado de Valtinho, o técnico tem reservado muitos minutos para o revezamento entre Marcelinho Huertas e Nezinho.

- Mesmo quando o Alex está com a gente, o Lula usa bastante essa formação. Acho que facilita tanto para o jogador da posição 1 como para o da posição 2 - afirma Nezinho, autor de 11 pontos, quatro rebotes e duas assistências na vitória sobre o Canadá.

Huertas, desta vez, não rendeu tão bem como na estréia. Ele fez cinco pontos, acertando apenas um de cinco arremessos, mas compensou com quatro rebotes e duas assistências.

Ele acredita que o esquema com dois armadores em quadra pode ser eficiente contra equipes mais fortes fisicamente.

- Não sei se o Brasil rende melhor com esse esquema, mas certamente ele é muito eficiente contra equipes fortes e pesadas, pois facilita a puxada dos contra-ataques em velocidade. Contra times que usam muito a força física, como Ilhas Virgens e Porto Rico, por exemplo, pode ser uma boa tática - analisa Huertas.