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Hamas está ampliando contatos com Reino Unido, diz Haniyeh
LONDRES - O governo britânico ampliou seus contatos com o Hamas desde que a organização ajudou a conseguir a libertação do jornalista da BBC Alan Johnston, afirmou o líder do movimento islâmico, Ismail Haniyeh, em uma entrevista ao jornal The Guardian.
Haniyeh destacou que há "outros canais de comunicação com o Reino Unido, envolvendo gente de alto nível". Mas destacou que ele mesmo não participa "pessoalmente" do processo.
No dia 4 de julho, Johnston foi libertado em Gaza após permanecer em cativeiro por 114 dias. O governo britânico reconheceu então a contribuição do Hamas para o desfecho do caso. Haniyeh mostrou satisfação pela gratidão do governo britânico.
"Recebemos o agradecimento da família de Johnston, das ONGs e dos meios de comunicação britânicos. Eles manifestaram respeito por nós", acrescentou.
"Além disso, 20 membros do Parlamento britânico assinaram uma moção para pedir uma retomada dos contatos com o Hamas", disse Haniyeh.
Estados Unidos e União Européia consideram o Hamas uma organização terrorista, a qual pretendem isolar até que seus líderes adotem os princípios do Quarteto do Oriente Médio, renuncie à violência e reconheça o Estado de Israel.
Mas Haniyeh disse que o Hamas não mudará a sua política. Para ele, o reconhecimento de Israel pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), há 15 anos, não melhorou os direitos dos palestinos.
"Em troca do reconhecimento, a OLP recebeu o oposto do que queria. Obteve a expansão dos assentamentos, o confisco do Vale do Jordão e o muro. O problema não é, portanto, de reconhecimento", opinou.
O Guardian diz que funcionários do Ministério de Relações Exteriores e o consultado britânico em Jerusalém negaram vínculos políticos com o Hamas. Os diplomatas insistiram que qualquer contato que haja é puramente "humanitário e consular".
O jornal acrescenta que o governo britânico aceitou visitas não oficiais ao Reino Unido de importantes membros do Hamas nos últimos 18 meses. É o caso de Ghazi Hamed, ex-diretor do Al Risala, o jornal do grupo.
Haniyeh destacou que há "outros canais de comunicação com o Reino Unido, envolvendo gente de alto nível". Mas destacou que ele mesmo não participa "pessoalmente" do processo.
No dia 4 de julho, Johnston foi libertado em Gaza após permanecer em cativeiro por 114 dias. O governo britânico reconheceu então a contribuição do Hamas para o desfecho do caso. Haniyeh mostrou satisfação pela gratidão do governo britânico.
"Recebemos o agradecimento da família de Johnston, das ONGs e dos meios de comunicação britânicos. Eles manifestaram respeito por nós", acrescentou.
"Além disso, 20 membros do Parlamento britânico assinaram uma moção para pedir uma retomada dos contatos com o Hamas", disse Haniyeh.
Estados Unidos e União Européia consideram o Hamas uma organização terrorista, a qual pretendem isolar até que seus líderes adotem os princípios do Quarteto do Oriente Médio, renuncie à violência e reconheça o Estado de Israel.
Mas Haniyeh disse que o Hamas não mudará a sua política. Para ele, o reconhecimento de Israel pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), há 15 anos, não melhorou os direitos dos palestinos.
"Em troca do reconhecimento, a OLP recebeu o oposto do que queria. Obteve a expansão dos assentamentos, o confisco do Vale do Jordão e o muro. O problema não é, portanto, de reconhecimento", opinou.
O Guardian diz que funcionários do Ministério de Relações Exteriores e o consultado britânico em Jerusalém negaram vínculos políticos com o Hamas. Os diplomatas insistiram que qualquer contato que haja é puramente "humanitário e consular".
O jornal acrescenta que o governo britânico aceitou visitas não oficiais ao Reino Unido de importantes membros do Hamas nos últimos 18 meses. É o caso de Ghazi Hamed, ex-diretor do Al Risala, o jornal do grupo.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/214816/visualizar/
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