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Internacional
Quarta - 25 de Julho de 2007 às 19:29

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Teerã - Autoridades iranianas prenderam hoje um número ainda desconhecido de cidadãos iranianos que tinham relações de amizade e trabalho com intelectuais americanos já detidos no Irã, ampliando a extensão do que o governo afirma ser uma conspiração para derrubar a liderança islâmica do país. As informações partiram do ministro das Informações. O Irã afirma que quatro pessoas com dupla cidadania - são norte-americanos e iranianos, três intelectuais e um jornalista - conspiraram para formar um grupo político e no futuro despertarem uma "revolução de veludo" a favor da democracia no país.

As famílias e os empregadores dos quatro negaram as acusações e o incidente virou outro ponto de discórdia na conturbada relação do Irã com os Estados Unidos, sempre tensa por causa da questão iraquiana e do programa nuclear de Teerã. O comunicado de hoje marca a primeira vez que o governo do Irã anuncia ter prendido cidadãos em conexão com a suposta conspiração dos americanos.

O ministro Gholam Hossein Ejehei não informou quantas pessoas foram presas e afirmou apenas que elas tinham conexões com os americanos Haleh Esfandiari, de 67 anos, e Kian Tajbakhsh, de 45 anos, detidos em maio e encarcerados na sinistra prisão de Evin, perto de Teerã. Esfandiari é a diretora do instituto Woodrow Wilson, em Washington, e Tajbakhsh é um consultor em planejamento urbano do grupo pró-democracia Open Society, do magnata George Soros.





Fonte: AE-AP

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