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Pesquisa da FGV confirma tendência de troca de avião por rodovia
Em meio à crise no setor aéreo, os brasileiros estão optando por trocar os aeroportos pelas rodovias em suas viagens de férias, confirmou um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgado nesta quarta-feira.
Entre os dois mil entrevistados pela Sondagem do Consumidor do mês de julho da FGV, nas sete maiores capitais do país, 38,5 por cento informaram que vão viajar de carro nas férias, enquanto 37,8 por cento pretendem utilizar um avião.
Em julho de 2006, 25,3 por cento dos entrevistados disseram que usariam carro e 42,9 por cento optaram pelo avião.
"Isso é reflexo do caos aéreo que afeta o Brasil. O crescimento do uso de carros em detrimento do avião já vinha se intensificando há três meses, mas agora as preferências mudaram porque ninguém aguenta mais ficar horas e horas nos aeroportos", disse o economista da FGV, Aloísio Campelo.
O resultado da pesquisa de julho praticamente não inclui os efeitos do acidente com o Airbus da TAM, que deixou cerca de 200 mortos em São Paulo na semana passada. Mais de 90 por cento dos questionários já tinham sido respondidos antes do acidente em Congonhas.
"A troca do avião pelo automóvel deve se tornar uma tendência da pesquisa nos próximos meses, já que o acidente com o avião da TAM deve criar um aversão ao transporte aéreo", acrescentou o economista.
Desde o dia 17, quando a aeronave que fazia o vôo 3054 se chocou contra prédios e causou o pior acidente da aviação brasileira, a rodoviária do Rio de Janeiro registrou aumento de cerca de 30 por cento no tráfego de passageiros. As empresas tem colocado veículos extras na rota com destino a São Paulo.
Campelo lembrou que no ano passado, após o acidente com o avião da Gol, a pesquisa também detectou uma migração do uso de avião para as rodovias.
Entre os dois mil entrevistados pela Sondagem do Consumidor do mês de julho da FGV, nas sete maiores capitais do país, 38,5 por cento informaram que vão viajar de carro nas férias, enquanto 37,8 por cento pretendem utilizar um avião.
Em julho de 2006, 25,3 por cento dos entrevistados disseram que usariam carro e 42,9 por cento optaram pelo avião.
"Isso é reflexo do caos aéreo que afeta o Brasil. O crescimento do uso de carros em detrimento do avião já vinha se intensificando há três meses, mas agora as preferências mudaram porque ninguém aguenta mais ficar horas e horas nos aeroportos", disse o economista da FGV, Aloísio Campelo.
O resultado da pesquisa de julho praticamente não inclui os efeitos do acidente com o Airbus da TAM, que deixou cerca de 200 mortos em São Paulo na semana passada. Mais de 90 por cento dos questionários já tinham sido respondidos antes do acidente em Congonhas.
"A troca do avião pelo automóvel deve se tornar uma tendência da pesquisa nos próximos meses, já que o acidente com o avião da TAM deve criar um aversão ao transporte aéreo", acrescentou o economista.
Desde o dia 17, quando a aeronave que fazia o vôo 3054 se chocou contra prédios e causou o pior acidente da aviação brasileira, a rodoviária do Rio de Janeiro registrou aumento de cerca de 30 por cento no tráfego de passageiros. As empresas tem colocado veículos extras na rota com destino a São Paulo.
Campelo lembrou que no ano passado, após o acidente com o avião da Gol, a pesquisa também detectou uma migração do uso de avião para as rodovias.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/214873/visualizar/
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