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Economia
Quarta - 25 de Julho de 2007 às 18:57

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O publicitário Washington Olivetto, que anunciou sua saída da presidência da agência W/Brasil, deixará um legado inesquecível após estes 21 anos comandando a agência. Campanhas marcantes e prêmios por seu trabalho, como o Grand-Prix de filmes do Clio 2001, o Grand-Clio.

Sob o comando de Olivetto, a W/Brasil produziu campanhas lembradas até hoje. Uma das mais antigas, da década de 1980, foi para a fabricante de peças íntimas Valisére e abordava o tema do primeiro sutiã de uma mulher.

Outra marcante foi para a empresa produtora de amortecedores Cofap, quando um cão da raça Basset representava um piloto que utilizava os produtos da marca, enquanto outro, que sempre o perseguia, simbolizava motoristas que não usavam Cofap.

As campanhas para o material de limpeza Bombril rederam um recorde para o ator Carlos Moreno: ele é o garoto-propaganda que por mais tempo tem sua imagem associada a uma marca. Dentre personagens ilustres que dividiram a bancada da Bombril com Moreno está o ex-jogador Pelé.

Olivetto também comandou a realização de campanhas como a do código de ligação de longa distância da Embratel, quando da mudança no sistema de ligações de longa distância no País. A campanha para o Unibanco também ficou marcada e foi estrelada pelos atores Miguel Falabella e Debora Bloch.

Mais recentemente, Olivetto produziu propagandas para o jornal Folha de S. Paulo, com a criação de um rato como personagem principal dos comerciais; além das sandálias Ipanema, estrelada pela modelo Gisele Bundchen.

Perfil

Washington Olivetto é paulistano do bairro da Lapa. Libriano, nascido em 1951, Olivetto começou a trabalhar profissionalmente aos 18 anos. Sua máxima é "só existem dois tipos de propaganda: a boa e a ruim."

Em 1986, quando os sócios suíços de Olivetto na W/GGK deram lugar a Javier Llussá Ciuret e Gabriel Zellmeister as iniciais GGK sairam do nome da agência e entrou o Brasil.

Atualmente é membro do board of director do The One Show, o anuário do The One Club, de Nova York. Em 1999 foi eleito Publicitário do Século duas vezes, pela ALAP (Associação Latino-Americana de Agências de Publicidade) e pelo jornal Monitor Mercantil. No ano anterior fora eleito o Profissional de Criação mais Premiado nos 20 anos do Profissionais do Ano, da Rede Globo, e um dos 25 publicitários-chave do mundo pela revista inglesa Media International.

Em outubro de 2002, Washington lançou o livro "Corinthians. É Preto no Branco" escrito em parceria com seu amigo jornalista, Nirlando Beirão, onde contam a história do time de seus corações de uma maneira divertida.

Em janeiro de 2003, uma pesquisa do Comunique-se, que consultou a opinião de jornalistas de todo o Brasil e de todas as áreas sobre a publicidade brasileira, apontou que Olivetto era considerado o melhor publicitário brasileiro, pesquisa onde a W/Brasil foi também escolhida como a melhor agência.

Em janeiro de 2004, Olivetto aceitou o projeto do seu segundo livro: "Os piores Textos de Washington Olivetto", baseado numa releitura crítica e isenta de todos os textos. O livro virou best seller e algumas faculdades passaram a adotar a obra como livro didático para o ensino de redação publicitária.

Convidado pelo seu amigo e também publicitário, Michael Conrad, passa, em 2004, a integrar Conselho da Berlin School of Creative Leadership ao lado de grandes nomes da propaganda, da mídia, do entretenimento e do marketing como John Hegarty, Rick Boyko, Jon Kamem, Rolf Schmidt-Holtz entre outros.

Já em 2006, o site Ego, da Globo.com coloca o publicitário entre os Top 10 dentre os Brasileiros que mais são assunto fora do Brasil. Olivetto vem depois de Ronaldinho Gaúcho, Gisele Bundchen e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.




Fonte: Terra

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