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Exército libanês inicia ofensiva final contra militantes
Tropas libanesas avançaram na quarta-feira na direção de posições fortificadas dos militantes islâmicos em um campo de refugiados palestinos, no que, segundo fontes políticas, é a ofensiva final contra os combatentes.
Movimentando-se sob a cobertura da artilharia e de tanques, os soldados mataram pelo menos quatro militantes da Fatah Al Islam no campo de Nahr Al Bared, norte do Líbano, segundo fontes de segurança. Em dois meses de combates, já são pelo menos 246 mortos.
'Esta é a fase final da operação militar', disse uma fonte política libanesa, acrescentando esperar que o Exército controle todo o campo até o final da semana.
Segundo essa fonte, ainda restam na área controlada pela Fatah Al Islam cerca de cem pessoas, sendo 60 guerrilheiros, 24 esposas de militantes e 16 crianças.
Testemunhas disseram que os soldados bombardearam os últimos bolsões dos militantes que recusam a rendição. Os combates, iniciados em 20 de maio, representam a pior onda de violência interna no Líbano desde a guerra civil de 1975 a 90.
O conflito torna o Líbano ainda mais instável. O país vive uma prolongada crise política, e nos últimos oito meses testemunhou atentados que mataram seis soldados da ONU e dois parlamentares anti-sírios.
Uma testemunha que acompanhou a ofensiva à distância disse que, no auge, 20 foguetes atingiram o campo de refugiados por minuto. 'Era ensurdecedor', afirmou.
Os militantes reagiram, disparando alguns foguetes Katiusha para fora do campo. Fontes de segurança disseram que dois soldados ficaram feridos.
A lenta ofensiva do Exército sobre o campo destruído custou a vida de 120 soldados. Mais de 85 militantes e 41 civis também foram mortos. Além disso, 65 combatentes foram presos e acusados de terrorismo, o que pode acarretar a pena de morte.
A Fatah Al Islam, que tem afinidades ideológicas com a Al Qaeda, mas se diz independente, surgiu no ano passado, após romper com uma facção palestina apoiada pela Síria. O grupo tem militantes libaneses, palestinos e de outros países árabes, inclusive alguns veteranos da guerra do Iraque.
As fontes políticas disseram que os militares rejeitaram uma oferta da Fatah Al Islam para que os militantes libaneses do grupo assumissem o controle da facção. Em troca, os militantes não-libaneses teriam liberdade para deixar o Líbano, uma força palestina entraria no campo, e o Exército recuaria.
Antes dos combates, o campo tinha 40 mil refugiados, a maioria dos quais se mudou para outros campos. Vivem no Líbano cerca de 400 mil refugiados palestinos, dos quais metade se distribui por 12 campos.
Os Emirados Árabes doaram 5 milhões de dólares para serem distribuídos a famílias que fugiram de Nahr Al Bared, segundo autoridades. A Arábia Saudita fez há algumas semanas uma doação similar, de 10 milhões de dólares.
Movimentando-se sob a cobertura da artilharia e de tanques, os soldados mataram pelo menos quatro militantes da Fatah Al Islam no campo de Nahr Al Bared, norte do Líbano, segundo fontes de segurança. Em dois meses de combates, já são pelo menos 246 mortos.
'Esta é a fase final da operação militar', disse uma fonte política libanesa, acrescentando esperar que o Exército controle todo o campo até o final da semana.
Segundo essa fonte, ainda restam na área controlada pela Fatah Al Islam cerca de cem pessoas, sendo 60 guerrilheiros, 24 esposas de militantes e 16 crianças.
Testemunhas disseram que os soldados bombardearam os últimos bolsões dos militantes que recusam a rendição. Os combates, iniciados em 20 de maio, representam a pior onda de violência interna no Líbano desde a guerra civil de 1975 a 90.
O conflito torna o Líbano ainda mais instável. O país vive uma prolongada crise política, e nos últimos oito meses testemunhou atentados que mataram seis soldados da ONU e dois parlamentares anti-sírios.
Uma testemunha que acompanhou a ofensiva à distância disse que, no auge, 20 foguetes atingiram o campo de refugiados por minuto. 'Era ensurdecedor', afirmou.
Os militantes reagiram, disparando alguns foguetes Katiusha para fora do campo. Fontes de segurança disseram que dois soldados ficaram feridos.
A lenta ofensiva do Exército sobre o campo destruído custou a vida de 120 soldados. Mais de 85 militantes e 41 civis também foram mortos. Além disso, 65 combatentes foram presos e acusados de terrorismo, o que pode acarretar a pena de morte.
A Fatah Al Islam, que tem afinidades ideológicas com a Al Qaeda, mas se diz independente, surgiu no ano passado, após romper com uma facção palestina apoiada pela Síria. O grupo tem militantes libaneses, palestinos e de outros países árabes, inclusive alguns veteranos da guerra do Iraque.
As fontes políticas disseram que os militares rejeitaram uma oferta da Fatah Al Islam para que os militantes libaneses do grupo assumissem o controle da facção. Em troca, os militantes não-libaneses teriam liberdade para deixar o Líbano, uma força palestina entraria no campo, e o Exército recuaria.
Antes dos combates, o campo tinha 40 mil refugiados, a maioria dos quais se mudou para outros campos. Vivem no Líbano cerca de 400 mil refugiados palestinos, dos quais metade se distribui por 12 campos.
Os Emirados Árabes doaram 5 milhões de dólares para serem distribuídos a famílias que fugiram de Nahr Al Bared, segundo autoridades. A Arábia Saudita fez há algumas semanas uma doação similar, de 10 milhões de dólares.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/214967/visualizar/
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