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Sobrevivente, motoboy atravessou o fogo
O motoboy Gerson Antônio Rocha Júnior, 33, estava no primeiro andar do prédio da TAM Express quando o local foi atingido pelo vôo JJ 3054. "Eu caminhei entre o fogo", afirma ele sobre os instantes em que esteve no local cercado por escombros e chamas.
Rocha Júnior teve queimaduras de terceiro e quarto graus na cabeça e na mão direita. Na última sexta, recebeu alta do Hospital do Servidor Público.
Eram 18h50 de terça-feira quando ele descia as escadas do primeiro andar para o térreo. "Já estava no fim do meu expediente. Eu iria descer para bater o ponto."
O motoboy, que trabalha há seis meses fazendo entregas para a companhia, teve a impressão de que no momento do impacto uma bomba havia sido lançada. "O prédio começou a tremer, e eu só enxergava fogo."
De acordo com Rocha Júnior, as labaredas eram tão intensas que ele não conseguia ver nenhuma parte de seu corpo. "Naquele momento, pensei "a morte está aqui"."
Segundo o presidente da associação dos médicos legistas do Estado de São Paulo, Luiz Frederico Hoppe, após o impacto do avião no prédio, a temperatura do ambiente pode ter chegado a até 1.000C.
"Parecia que eu estava dentro do Sol", define o motoboy, que é evangélico e diz acreditar que "uma voz divina" o ajudou a encontrar a saída do prédio. Ele conta que continuou a caminhar mesmo sem enxergar nada ao seu redor. "Eu só ouvia gritos de socorro misturados com o som da turbina e do prédio desabando."
Quando finalmente conseguiu chegar à rua, estava em estado de choque. "A partir daí eu fui colocado em uma maca e começaram a fazer massagem no meu tórax." Para Rocha Júnior, os sinais de queimadura no rosto e na mão direita não representam todo o terror que passou dentro do prédio. "Eu só tive essas seqüelas. Queimei uma mão --a outra, não. São coisas que não têm explicação."
Rocha Júnior teve queimaduras de terceiro e quarto graus na cabeça e na mão direita. Na última sexta, recebeu alta do Hospital do Servidor Público.
Eram 18h50 de terça-feira quando ele descia as escadas do primeiro andar para o térreo. "Já estava no fim do meu expediente. Eu iria descer para bater o ponto."
O motoboy, que trabalha há seis meses fazendo entregas para a companhia, teve a impressão de que no momento do impacto uma bomba havia sido lançada. "O prédio começou a tremer, e eu só enxergava fogo."
De acordo com Rocha Júnior, as labaredas eram tão intensas que ele não conseguia ver nenhuma parte de seu corpo. "Naquele momento, pensei "a morte está aqui"."
Segundo o presidente da associação dos médicos legistas do Estado de São Paulo, Luiz Frederico Hoppe, após o impacto do avião no prédio, a temperatura do ambiente pode ter chegado a até 1.000C.
"Parecia que eu estava dentro do Sol", define o motoboy, que é evangélico e diz acreditar que "uma voz divina" o ajudou a encontrar a saída do prédio. Ele conta que continuou a caminhar mesmo sem enxergar nada ao seu redor. "Eu só ouvia gritos de socorro misturados com o som da turbina e do prédio desabando."
Quando finalmente conseguiu chegar à rua, estava em estado de choque. "A partir daí eu fui colocado em uma maca e começaram a fazer massagem no meu tórax." Para Rocha Júnior, os sinais de queimadura no rosto e na mão direita não representam todo o terror que passou dentro do prédio. "Eu só tive essas seqüelas. Queimei uma mão --a outra, não. São coisas que não têm explicação."
Fonte:
Agora
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