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Liga Árabe visita Israel para discutir plano de paz
- Uma delegação da Liga Árabe está em Israel nesta quarta-feira para discutir detalhes de um possível plano de paz para o Oriente Médio.
Esta é a primeira vez que enviados da Liga Árabe vão a Israel tentar negociar uma solução para o conflito na região. A delegação é formada pelos ministros do Exterior do Egito e da Jordânia, únicos países árabes a reconhecerem a existência de Israel e a terem assinado acordos de paz com o país.
Abdelelah al-Khatib, da Jordânia, e Ahmed Aboul Gheit, do Egito, serão recebidos pelo primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.
Durante a reunião, os ministros árabes esperam retomar discussões sobre o plano de paz que defendem para o Oriente Médio.
A correspondente da BBC em Jerusalém, Bethany Bell disse que apesar da visita árabe estar sendo considerada por alguns observadores como parte de uma crescente atividade diplomática que tenta reativar o fracassado plano de paz para a região, diversos especialistas vêem a iniciativa com profundo pessimismo e duvidam que os novos passos possam realmente levar alguma solução para o conflito.
A iniciativa prevê que os países árabes estabeleçam boas relações com Israel, em troca da total retirada dos assentamentos israelenses dos territórios palestinos ocupados, da criação de um estado palestino e de uma solução para o problema dos refugiados palestinos.
O plano havia sido proposto em 2002, mas na época Israel respondeu friamente. Recentemente, no entanto, disse que estaria disposto a rediscutir a iniciativa árabe.
Em sua edição desta quarta-feira, o jornal israelense Haaretz disse que Israel estaria considerando um "acordo de princípios" em que aceitaria a criação de um estado palestino em 90% dos territórios ocupados.
Ainda segundo o diário, Israel vai propor a construção de um túnel ligando a Cisjordânia à Faixa de Gaza, além de estabelecer os territórios onde Israel manteria seus assentamentos.
Enquanto isso, o rei da Jordânia, Abdullah, está em Washington, onde na terça-feira teve um jantar fechado com o presidente americano, George W. Bush.
Durante o encontro, o rei jordaniano pediu a Bush que aumente os esforços americanos para que o plano de paz para a região seja posto em prática.
"O rei disse (a Bush) que espera que uma paz ampla e justa possa emergir de uma solução que contemple todas as questões pendentes entre palestinos e israelenses, incluindo o problema das fronteiras e dos refugiados", relatou um comunicado liberado pela embaixada da Jordânia nos Estados Unidos.
Gordon Johndroe, porta-voz do Departamento de Segurança Nacional americano disse que "Bush continua comprometido com a existência de dois estados, Israel e Palestina, vivendo lado a lado em paz e segurança".
Tony Blair, enviado especial do Quarteto (EUA, ONU, Rússia e União Européia) ao Oriente Médio continua sua viagem pela região.
Depois de passar pela Cisjordânia nesta terça-feira, o ex-primeiro-ministro britânico segue para o Barein e Abu Dahbi.
Esta é a primeira vez que enviados da Liga Árabe vão a Israel tentar negociar uma solução para o conflito na região. A delegação é formada pelos ministros do Exterior do Egito e da Jordânia, únicos países árabes a reconhecerem a existência de Israel e a terem assinado acordos de paz com o país.
Abdelelah al-Khatib, da Jordânia, e Ahmed Aboul Gheit, do Egito, serão recebidos pelo primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert.
Durante a reunião, os ministros árabes esperam retomar discussões sobre o plano de paz que defendem para o Oriente Médio.
A correspondente da BBC em Jerusalém, Bethany Bell disse que apesar da visita árabe estar sendo considerada por alguns observadores como parte de uma crescente atividade diplomática que tenta reativar o fracassado plano de paz para a região, diversos especialistas vêem a iniciativa com profundo pessimismo e duvidam que os novos passos possam realmente levar alguma solução para o conflito.
A iniciativa prevê que os países árabes estabeleçam boas relações com Israel, em troca da total retirada dos assentamentos israelenses dos territórios palestinos ocupados, da criação de um estado palestino e de uma solução para o problema dos refugiados palestinos.
O plano havia sido proposto em 2002, mas na época Israel respondeu friamente. Recentemente, no entanto, disse que estaria disposto a rediscutir a iniciativa árabe.
Em sua edição desta quarta-feira, o jornal israelense Haaretz disse que Israel estaria considerando um "acordo de princípios" em que aceitaria a criação de um estado palestino em 90% dos territórios ocupados.
Ainda segundo o diário, Israel vai propor a construção de um túnel ligando a Cisjordânia à Faixa de Gaza, além de estabelecer os territórios onde Israel manteria seus assentamentos.
Enquanto isso, o rei da Jordânia, Abdullah, está em Washington, onde na terça-feira teve um jantar fechado com o presidente americano, George W. Bush.
Durante o encontro, o rei jordaniano pediu a Bush que aumente os esforços americanos para que o plano de paz para a região seja posto em prática.
"O rei disse (a Bush) que espera que uma paz ampla e justa possa emergir de uma solução que contemple todas as questões pendentes entre palestinos e israelenses, incluindo o problema das fronteiras e dos refugiados", relatou um comunicado liberado pela embaixada da Jordânia nos Estados Unidos.
Gordon Johndroe, porta-voz do Departamento de Segurança Nacional americano disse que "Bush continua comprometido com a existência de dois estados, Israel e Palestina, vivendo lado a lado em paz e segurança".
Tony Blair, enviado especial do Quarteto (EUA, ONU, Rússia e União Européia) ao Oriente Médio continua sua viagem pela região.
Depois de passar pela Cisjordânia nesta terça-feira, o ex-primeiro-ministro britânico segue para o Barein e Abu Dahbi.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/214989/visualizar/
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