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Doping volta a assombrar Volta da França de ciclismo
O doping mais uma vez assombra a Volta da França e inflama debate sobre uma modalidade cada vez mais desacreditada. Ontem, o vencedor da 15ª etapa, o cazaque Alexandre Vinokourov, 33, principal perseguidor do líder Michael Rasmussen, foi pego em exame realizado no último sábado.
Foram detectados grupos diferentes de glóbulos vermelhos, o que indica transfusão sanguínea ---método que, pelas regras, é considerado dopante.
O chefe da equipe de Vinokourov, a Astana, Marc Biver, disse que o ciclista foi dispensado e partiu para seu país. Segundo ele, a contraprova de seu exame deve sair até domingo.
"Alexandre nega ter manipulado seu sangue", afirmou Biver, acrescentando que a "anomalia em seu sangue" pode ter sido resultado de um acidente em que o ciclista se envolveu na semana passada.
Cerca de 30 policiais foram ao hotel onde está a equipe para fazer buscas e prevenir outros membros deixem o local.
O caso lembra um dos piores momentos do ciclismo. Em 1998, a polícia apreendeu drogas que melhoravam a performance com membros da equipe Festina, abrindo grave crise na competição.
Vinokourov era um dos favoritos para vencer a Volta da França. Ganhou duas etapas nesta edição e estava em 23º na classificação geral.
Ele foi o primeiro a ser flagrado no doping. Foram feitos até agora 211 testes. O alemão Patrik Sinkewitz também teve exame positivo, mas isso ocorreu antes do início da Volta. Sinkewitz está fora da competição desde a semana passada, quando sofreu queda após atropelar um espectador.
Logo após o anúncio do caso de doping, sua equipe, a T-Mobile, desligou o atleta. E o time pode ficar sem patrocinador.
Sobre o líder da Volta, o dinamarquês Michael Rasmussen, havia suspeita de doping. Ele fora afastado pela federação de seu país por não informar seus locais de treinos, onde seriam realizados exames antidopagem. Na Volta, porém, foi submetido a testes que não detectaram substâncias proibidas.
Antes de seu início, a organização da Volta obteve a assinatura de 189 participantes num documento no qual diziam não ter qualquer relação com o uso de drogas. Além disso, todos se comprometiam a ceder um ano de salários para um fundo de combate ao doping caso fossem flagrados durante a disputa.
Para tentar evitar surpresas, o evento recusou a inscrição dos que já tinham exames positivos no currículo. E baniu os ciclistas implicados na "Operação Porto", que tinha como pivô um médico fornecedor de drogas a atletas de ponta, o espanhol Eufemiano Fuentes
A Volta da França termina no domingo, em Paris.
Foram detectados grupos diferentes de glóbulos vermelhos, o que indica transfusão sanguínea ---método que, pelas regras, é considerado dopante.
O chefe da equipe de Vinokourov, a Astana, Marc Biver, disse que o ciclista foi dispensado e partiu para seu país. Segundo ele, a contraprova de seu exame deve sair até domingo.
"Alexandre nega ter manipulado seu sangue", afirmou Biver, acrescentando que a "anomalia em seu sangue" pode ter sido resultado de um acidente em que o ciclista se envolveu na semana passada.
Cerca de 30 policiais foram ao hotel onde está a equipe para fazer buscas e prevenir outros membros deixem o local.
O caso lembra um dos piores momentos do ciclismo. Em 1998, a polícia apreendeu drogas que melhoravam a performance com membros da equipe Festina, abrindo grave crise na competição.
Vinokourov era um dos favoritos para vencer a Volta da França. Ganhou duas etapas nesta edição e estava em 23º na classificação geral.
Ele foi o primeiro a ser flagrado no doping. Foram feitos até agora 211 testes. O alemão Patrik Sinkewitz também teve exame positivo, mas isso ocorreu antes do início da Volta. Sinkewitz está fora da competição desde a semana passada, quando sofreu queda após atropelar um espectador.
Logo após o anúncio do caso de doping, sua equipe, a T-Mobile, desligou o atleta. E o time pode ficar sem patrocinador.
Sobre o líder da Volta, o dinamarquês Michael Rasmussen, havia suspeita de doping. Ele fora afastado pela federação de seu país por não informar seus locais de treinos, onde seriam realizados exames antidopagem. Na Volta, porém, foi submetido a testes que não detectaram substâncias proibidas.
Antes de seu início, a organização da Volta obteve a assinatura de 189 participantes num documento no qual diziam não ter qualquer relação com o uso de drogas. Além disso, todos se comprometiam a ceder um ano de salários para um fundo de combate ao doping caso fossem flagrados durante a disputa.
Para tentar evitar surpresas, o evento recusou a inscrição dos que já tinham exames positivos no currículo. E baniu os ciclistas implicados na "Operação Porto", que tinha como pivô um médico fornecedor de drogas a atletas de ponta, o espanhol Eufemiano Fuentes
A Volta da França termina no domingo, em Paris.
Fonte:
Folha de S.Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215005/visualizar/
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