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Cristina promete economia eficaz com inclusão social na Argentina
A senadora e candidata à Presidência argentina, Cristina Fernández, disse hoje em Madri que, se eleita, trabalhará para que seu país tenha uma economia eficaz, na qual sobressaiam os resultados, mas sem esquecer aos cidadãos.
Cristina fez a promessa durante o segundo dia de sua visita à Espanha, perante um grupo de empresários aos que expôs seus planos econômicos para a Argentina caso se confirmem as pesquisas que a apontam como sucessora de seu marido, o presidente Néstor Kirchner.
A mensagem foi clara: a Argentina está crescendo, encontra-se no caminho correto e é um lugar seguro para os investimentos.
"A novidade da mudança é que a Argentina tomou um caminho definitivo e temos que perseverar nesta via de esforço, trabalho e produção", disse Fernández em conferência organizada pelo Fórum Nova Economia e pelo periódico "The Wall Street Journal".
A candidata disse que pretende reforçar na Argentina um "modelo de acumulação econômica e de inclusão social, para lhe dar sustentabilidade".
A economia deverá ser "diversificada", para que a Argentina seja menos vulnerável a futuros altos e baixos dos mercados internacionais.
Fernández reivindicou o legado político do peronismo que, segundo a primeira-dama, "ensinou os argentinos a terem um salário digno, uma casa, férias e direitos para os trabalhadores".
Trata-se, de acordo com a candidata, de dar continuidade à herança da Presidência de seu marido, que chegou à Casa Rosada em 25 maio de 2003, e de aproveitar os bons resultados, promovendo "todos aqueles setores que saibam que é excelente ter rentabilidade e que é necessário investir".
Fernández lembrou que a Argentina teve um crescimento médio de 8% nos últimos cinco anos, o desemprego e a indigência estão abaixo dos 10% e a pobreza caiu de 60% para 26%.
Acrescentou que, pela primeira vez na história, o país teve um superávit fiscal primário de US$ 10 bilhões, as exportações estão na casa dos US$ 50 bilhões. O salário mínimo subiu e empregos foram gerados, apontou.
Tudo isto permitiu a transformação de milhões de pessoas em consumidores, pondo em andamento o que Cristina definiu como "o círculo virtuoso (...) do consumo e da produção".
A candidata refutou rótulos ideológicos, e disse que, se o capitalismo emergiu como vencedor da Guerra Fria, "não foi porque os Estados Unidos ou o Primeiro Mundo tivessem maior poderio militar e tecnológico, mas porque os que viviam do outro lado queriam viver como os deste".
Uma semana após anunciar sua candidatura em um ato político em La Plata, sua cidade natal, o discurso de Cristina Fernández suscitou grande interesse entre os empresários, que lotaram os salões do hotel Ritz, onde ela falou.
Na memória de muitos ainda estava a primeira visita oficial que Kirchner fez à Espanha logo depois de assumir o poder, quando a Argentina atravessava profunda crise.
Cristina participou da viagem como primeira-dama. Hoje, referiu-se àquela ocasião como "a cúpula tempestuosa", na qual houve mais desencontros que encontros entre o então novo presidente e os empresários espanhóis, preocupados com seus investimentos.
Lembrou que seu marido viajou à Espanha então dois meses após assumir o poder com 22% dos votos - pois Carlos Menem desistiu de disputar o segundo turno com ele -, e que muitos previram que Kirchner "não duraria nem um ano" no cargo.
Respondendo a perguntas, a senadora disse estar "nesta Espanha moderna, avassaladora e consumidora como poucas", e agradeceu as comparações com Eva Perón.
Foi lembrada a figura política do presidente venezuelano, Hugo Chávez, a quem a candidata agradeceu "o papel que teve em momentos muito difíceis da Argentina".
Diferentes pesquisas divulgadas nesta terça-feira apontaram que, se o pleito de 28 de outubro fosse hoje, Cristina seria eleita já no primeiro turno, com entre 40% e 50% dos votos.
Cristina fez a promessa durante o segundo dia de sua visita à Espanha, perante um grupo de empresários aos que expôs seus planos econômicos para a Argentina caso se confirmem as pesquisas que a apontam como sucessora de seu marido, o presidente Néstor Kirchner.
A mensagem foi clara: a Argentina está crescendo, encontra-se no caminho correto e é um lugar seguro para os investimentos.
"A novidade da mudança é que a Argentina tomou um caminho definitivo e temos que perseverar nesta via de esforço, trabalho e produção", disse Fernández em conferência organizada pelo Fórum Nova Economia e pelo periódico "The Wall Street Journal".
A candidata disse que pretende reforçar na Argentina um "modelo de acumulação econômica e de inclusão social, para lhe dar sustentabilidade".
A economia deverá ser "diversificada", para que a Argentina seja menos vulnerável a futuros altos e baixos dos mercados internacionais.
Fernández reivindicou o legado político do peronismo que, segundo a primeira-dama, "ensinou os argentinos a terem um salário digno, uma casa, férias e direitos para os trabalhadores".
Trata-se, de acordo com a candidata, de dar continuidade à herança da Presidência de seu marido, que chegou à Casa Rosada em 25 maio de 2003, e de aproveitar os bons resultados, promovendo "todos aqueles setores que saibam que é excelente ter rentabilidade e que é necessário investir".
Fernández lembrou que a Argentina teve um crescimento médio de 8% nos últimos cinco anos, o desemprego e a indigência estão abaixo dos 10% e a pobreza caiu de 60% para 26%.
Acrescentou que, pela primeira vez na história, o país teve um superávit fiscal primário de US$ 10 bilhões, as exportações estão na casa dos US$ 50 bilhões. O salário mínimo subiu e empregos foram gerados, apontou.
Tudo isto permitiu a transformação de milhões de pessoas em consumidores, pondo em andamento o que Cristina definiu como "o círculo virtuoso (...) do consumo e da produção".
A candidata refutou rótulos ideológicos, e disse que, se o capitalismo emergiu como vencedor da Guerra Fria, "não foi porque os Estados Unidos ou o Primeiro Mundo tivessem maior poderio militar e tecnológico, mas porque os que viviam do outro lado queriam viver como os deste".
Uma semana após anunciar sua candidatura em um ato político em La Plata, sua cidade natal, o discurso de Cristina Fernández suscitou grande interesse entre os empresários, que lotaram os salões do hotel Ritz, onde ela falou.
Na memória de muitos ainda estava a primeira visita oficial que Kirchner fez à Espanha logo depois de assumir o poder, quando a Argentina atravessava profunda crise.
Cristina participou da viagem como primeira-dama. Hoje, referiu-se àquela ocasião como "a cúpula tempestuosa", na qual houve mais desencontros que encontros entre o então novo presidente e os empresários espanhóis, preocupados com seus investimentos.
Lembrou que seu marido viajou à Espanha então dois meses após assumir o poder com 22% dos votos - pois Carlos Menem desistiu de disputar o segundo turno com ele -, e que muitos previram que Kirchner "não duraria nem um ano" no cargo.
Respondendo a perguntas, a senadora disse estar "nesta Espanha moderna, avassaladora e consumidora como poucas", e agradeceu as comparações com Eva Perón.
Foi lembrada a figura política do presidente venezuelano, Hugo Chávez, a quem a candidata agradeceu "o papel que teve em momentos muito difíceis da Argentina".
Diferentes pesquisas divulgadas nesta terça-feira apontaram que, se o pleito de 28 de outubro fosse hoje, Cristina seria eleita já no primeiro turno, com entre 40% e 50% dos votos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215098/visualizar/
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