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Chefe do Exército libanês ameaça renunciar caso se formem dois Governos
O comandante do Exército libanês, o general Michel Sleiman, ameaçou hoje renunciar caso se forme um Governo paralelo se o Parlamento não conseguir escolher o sucessor do presidente, Émile Lahoud, até setembro.
A crise institucional que atinge o Líbano desde novembro, quando seis ministros do Governo, cinco deles xiitas, renunciaram levou muitos libaneses a temer a criação de dois Executivos paralelos, um de orientação pró-síria e outro pró-ocidental.
"Apresentarei minha renúncia aos dois Governos e voltarei para casa, já que não estou disposto a pôr em risco a unidade do país e do Exército após todos os sacrifícios realizados", afirmou o militar, segundo a edição de hoje do jornal "As Safir".
"Se nossos políticos têm algum respeito pelo sangue e o sacrifício do Exército libanês, não devem permitir que o país se divida. Todas as partes devem fazer concessões para preservá-lo e evitar seu afundamento", acrescentou.
O mandato de Émile Lahoud termina em 23 de novembro, e, apesar de o presidente do Parlamento, Nabih Berri, ter fixado para 25 de setembro a sessão da eleição presidencial, ainda não está claro se tal instituição conseguirá escolher um sucessor.
A oposição, liderada pelo grupo xiita Hisbolá, exige a formação de um Governo de união nacional na qual tenha pelo menos um terço dos ministérios, o que lhe daria direito a veto nas decisões mais importantes, algo que a maioria rejeita.
Hisbolá e Lahoud não reconhecem o Governo de Fouad Siniora após a renúncia dos seis ministros, e existe a possibilidade de que o presidente forme um novo Gabinete caso seja impossível eleger um sucessor.
A crise institucional que atinge o Líbano desde novembro, quando seis ministros do Governo, cinco deles xiitas, renunciaram levou muitos libaneses a temer a criação de dois Executivos paralelos, um de orientação pró-síria e outro pró-ocidental.
"Apresentarei minha renúncia aos dois Governos e voltarei para casa, já que não estou disposto a pôr em risco a unidade do país e do Exército após todos os sacrifícios realizados", afirmou o militar, segundo a edição de hoje do jornal "As Safir".
"Se nossos políticos têm algum respeito pelo sangue e o sacrifício do Exército libanês, não devem permitir que o país se divida. Todas as partes devem fazer concessões para preservá-lo e evitar seu afundamento", acrescentou.
O mandato de Émile Lahoud termina em 23 de novembro, e, apesar de o presidente do Parlamento, Nabih Berri, ter fixado para 25 de setembro a sessão da eleição presidencial, ainda não está claro se tal instituição conseguirá escolher um sucessor.
A oposição, liderada pelo grupo xiita Hisbolá, exige a formação de um Governo de união nacional na qual tenha pelo menos um terço dos ministérios, o que lhe daria direito a veto nas decisões mais importantes, algo que a maioria rejeita.
Hisbolá e Lahoud não reconhecem o Governo de Fouad Siniora após a renúncia dos seis ministros, e existe a possibilidade de que o presidente forme um novo Gabinete caso seja impossível eleger um sucessor.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215159/visualizar/
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