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Blair se mostra otimista com missão no Oriente Médio
RAMALLAH, CISJORDÂNIA - Tony Blair disse na terça-feira haver possibilidades promissoras em sua primeira visita ao Oriente Médio como representante internacional, mas alertou que é cedo para dizer se isso levará a resultados concretos.
O chamado "Quarteto" de mediadores -- Estados Unidos, Rússia, União Européia (UE) e Organização das Nações Unidas (ONU) -- pediu ao ex-premiê britânico que apresente em setembro um plano inicial para a construção de instituições de governo para um futuro Estado palestino.
Em suas primeiras declarações públicas desde o início da sua missão, na segunda-feira, Blair disse ter ido à região para "ouvir, aprender e refletir".
"Acho que mesmo pelas conversas que tive há uma sensação de oportunidade", disse Blair em entrevista coletiva após encontro com o presidente israelense, Shimon Peres.
"Mas se essa sensação de possibilidade pode ser traduzida em algo, isto é algo que precisa ser trabalhado e pensado ao longo do tempo", completou.
Mais tarde, Blair se reuniu com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, cuja facção laica, a Fatah, perdeu no mês passado o controle da Faixa de Gaza para o grupo islâmico Hamas.
Blair concluirá a visita com uma reunião a portas fechadas em Jerusalém com o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert.
Diplomatas dizem que o limitado mandato de Blair pode ser ampliado, dando-lhe papel mais efetivo numa eventual negociação de paz. O ex-premiê já tem crédito pelo bem-sucedido processo de paz na Irlanda do Norte.
Antes da chegada de Blair a Ramallah, capital palestina na Cisjordânia, Saeb Erekat, assessor de Abbas, alertou contra um excesso de expectativas. "O que precisamos é construir uma ponte, ter prazos e mecanismos (para implementar acordos). Sabemos que a parte mais difícil na construção da ponte é o primeiro trecho", observou.
Blair, que na quarta-feira ruma para países do golfo Pérsico, deve voltar ao Oriente Médio em setembro, antes de participar de uma reunião do Quarteto e de uma conferência no último trimestre sobre o tema.
O chamado "Quarteto" de mediadores -- Estados Unidos, Rússia, União Européia (UE) e Organização das Nações Unidas (ONU) -- pediu ao ex-premiê britânico que apresente em setembro um plano inicial para a construção de instituições de governo para um futuro Estado palestino.
Em suas primeiras declarações públicas desde o início da sua missão, na segunda-feira, Blair disse ter ido à região para "ouvir, aprender e refletir".
"Acho que mesmo pelas conversas que tive há uma sensação de oportunidade", disse Blair em entrevista coletiva após encontro com o presidente israelense, Shimon Peres.
"Mas se essa sensação de possibilidade pode ser traduzida em algo, isto é algo que precisa ser trabalhado e pensado ao longo do tempo", completou.
Mais tarde, Blair se reuniu com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, cuja facção laica, a Fatah, perdeu no mês passado o controle da Faixa de Gaza para o grupo islâmico Hamas.
Blair concluirá a visita com uma reunião a portas fechadas em Jerusalém com o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert.
Diplomatas dizem que o limitado mandato de Blair pode ser ampliado, dando-lhe papel mais efetivo numa eventual negociação de paz. O ex-premiê já tem crédito pelo bem-sucedido processo de paz na Irlanda do Norte.
Antes da chegada de Blair a Ramallah, capital palestina na Cisjordânia, Saeb Erekat, assessor de Abbas, alertou contra um excesso de expectativas. "O que precisamos é construir uma ponte, ter prazos e mecanismos (para implementar acordos). Sabemos que a parte mais difícil na construção da ponte é o primeiro trecho", observou.
Blair, que na quarta-feira ruma para países do golfo Pérsico, deve voltar ao Oriente Médio em setembro, antes de participar de uma reunião do Quarteto e de uma conferência no último trimestre sobre o tema.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215176/visualizar/
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