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Nacional
Terça - 24 de Julho de 2007 às 08:09

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O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), José Carlos Pereira, considerou absurda a sugestão da Federação Internacional de Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Ifacta, na sigla em inglês) de uma intervenção internacional para resolver a crise aérea no Brasil, principalmente depois da pane no Cindacta-4.

“A Ifacta não tem autoridade legal nem técnica para fazer uma pressão dessa. E mesmo que tivesse, seria uma intromissão”, afirmou Pereira. Ele admitiu que o único órgão que poderia fazer isso é a Organização Internacional de Aviação Civil (Icao, na sigla em inglês). “Eles têm toda a competência legal e não fazem isso. Fazem recomendações que o país cumpre ou não se quiser.”

Sobre a pane no Cindacta-4, seu diretor, coronel Eduardo Carcavalo, afirmou ontem, em Manaus que as investigações indicam que uma falha técnica involuntária teria causado o apagão que no sábado interrompeu o controle aéreo por radares na Amazônia, provocada por um militar especialista durante uma inspeção de rotina. Na edição de ontem, o jornal O Estado de S.Paulo divulgou que as primeiras investigações já indicavam que não fora sabotagem ou falha dos controladores. A versão de sabotagem fora cogitada num primeiro momento, tanto que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandara já no sábado o comandante da Aeronáutica para Manaus.




Fonte: AE

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