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Repórter News - reporternews.com.br
Imagem positiva de Kirchner cai dez pontos em um ano e chega a 49%
A imagem positiva do presidente da Argentina, Néstor Kirchner, caiu para 49% em julho, dez pontos abaixo dos níveis registrados há um ano, segundo uma pesquisa da consultoria Poliarquía divulgada nesta segunda-feira.
A pesquisa revela que 13% das pessoas ouvidas disseram ter "muito boa imagem" do presidente, enquanto que 36% disseram ter uma imagem "boa" do presidente, que deixará o cargo em dezembro. Outros 32% dos entrevistados têm uma imagem "regular" de Kirchner e 18% avaliam negativamente o presidente.
"Dessa forma, a imagem do presidente Kirchner apresenta uma queda de três pontos em relação à pesquisa do mês passado. Numa perspectiva de médio prazo, a imagem positiva do presidente diminuiu dez pontos nos últimos 12 meses", indica o relatório.
Kirchner enfrenta a pressão da oposição após duas denúncias envolvendo membros de seu governo.
Em junho, a então ministra da Economia da Argentina, Felisa Miceli, foi acusada de envolvimento em um escândalo de corrupção, após a polícia encontrar dinheiro escondido numa bolsa no banheiro de seu gabinete. Miceli renunciou na segunda-feira passada (16), após o procurador federal Guillermo Marijuán ter pedido um interrogatório da ex-ministra à Justiça.
Ainda na semana passada, mais uma ministra de Estado começou a ser investigada: a titular da Defesa, Nilda Garré, foi chamada a depor numa ação de contrabando de material bélico aos EUA. Segundo o jornal "La Nación", Garré foi indiciada como suspeita; a ministra diz que só foi chamada a testemunhar.
Dados da pesquisa
A pesquisa de opinião divulgada nesta segunda-feira revela ainda que a imagem positiva do presidente argentino é "mais forte" entre os jovens (55%), os cidadãos com apenas primário ou ensino fundamental (56%) e os moradores da região metropolitana de Buenos Aires (51%). Ao contrário, a imagem piora entre as pessoas com mais de 30 anos e os cidadãos com ensino superior (39%), e os moradores da capital argentina (47%).
A pesquisa foi feita de 2 a 11 de julho com 800 moradores das cidades de Buenos Aires, região metropolitana, Córdoba, Rosario, Mendoza e Tucumán.
Kirchner alcançou o mais alto nível de adesão popular (82%) em março de 2004, quando a economia argentina mostrou os primeiros sinais de uma forte recuperação da severa crise de 2001.
Uma das principais candidatas à sucessão de Kirchner, nas eleições presidenciais de 28 de outubro, é a atual primeira-dama e senadora Cristina Fernández de Kirchner, 54.
A pesquisa revela que 13% das pessoas ouvidas disseram ter "muito boa imagem" do presidente, enquanto que 36% disseram ter uma imagem "boa" do presidente, que deixará o cargo em dezembro. Outros 32% dos entrevistados têm uma imagem "regular" de Kirchner e 18% avaliam negativamente o presidente.
"Dessa forma, a imagem do presidente Kirchner apresenta uma queda de três pontos em relação à pesquisa do mês passado. Numa perspectiva de médio prazo, a imagem positiva do presidente diminuiu dez pontos nos últimos 12 meses", indica o relatório.
Kirchner enfrenta a pressão da oposição após duas denúncias envolvendo membros de seu governo.
Em junho, a então ministra da Economia da Argentina, Felisa Miceli, foi acusada de envolvimento em um escândalo de corrupção, após a polícia encontrar dinheiro escondido numa bolsa no banheiro de seu gabinete. Miceli renunciou na segunda-feira passada (16), após o procurador federal Guillermo Marijuán ter pedido um interrogatório da ex-ministra à Justiça.
Ainda na semana passada, mais uma ministra de Estado começou a ser investigada: a titular da Defesa, Nilda Garré, foi chamada a depor numa ação de contrabando de material bélico aos EUA. Segundo o jornal "La Nación", Garré foi indiciada como suspeita; a ministra diz que só foi chamada a testemunhar.
Dados da pesquisa
A pesquisa de opinião divulgada nesta segunda-feira revela ainda que a imagem positiva do presidente argentino é "mais forte" entre os jovens (55%), os cidadãos com apenas primário ou ensino fundamental (56%) e os moradores da região metropolitana de Buenos Aires (51%). Ao contrário, a imagem piora entre as pessoas com mais de 30 anos e os cidadãos com ensino superior (39%), e os moradores da capital argentina (47%).
A pesquisa foi feita de 2 a 11 de julho com 800 moradores das cidades de Buenos Aires, região metropolitana, Córdoba, Rosario, Mendoza e Tucumán.
Kirchner alcançou o mais alto nível de adesão popular (82%) em março de 2004, quando a economia argentina mostrou os primeiros sinais de uma forte recuperação da severa crise de 2001.
Uma das principais candidatas à sucessão de Kirchner, nas eleições presidenciais de 28 de outubro, é a atual primeira-dama e senadora Cristina Fernández de Kirchner, 54.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215227/visualizar/
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