Dona de imóvel interditado diz que perdeu R$ 10 mil

A comerciante Joana da Silva Alves, 43 anos, proprietária de um restaurante localizado na rua Baronesa de Bela Vista, nos fundos do prédio da TAM Express atingido pelo Airbus A320, disse, nesta segunda-feira, que teve prejuízos de aproximadamente R$ 10 mil desde o acidente ocorrido na semana passada. O imóvel, que havia sido interditado, foi liberado na manhã de hoje.

Segundo ela, as perdas dizem respeito aos alimentos que não foram aproveitados e acabaram estragando, além dos lucros que não foram gerados com cinco dias de fechamento.

Joana disse que recebeu apenas 60 clientes nesta segunda-feira, número bem abaixo das cerca de 200 pessoas que costumavam freqüentar o estabelecimento antes da tragédia no aeroporto de Congonhas.

No momento do acidente, ocorrido na última terça-feira, Joana afirmou que estava no restaurante conversando com um amigo quando ouviu "um barulho, como se fosse de um transformador elétrico", e um clarão".

"Saí correndo para procurar meus amigos que trabalham no despacho de cargas (no prédio da TAM Express atingido pela aeronave). Felizmente eles conseguiram sair pelos fundos", disse.

Apesar da tragédia e do susto em estar próxima do local do acidente, ela disse que não tem medo de morar nas proximidades do aeroporto de Congonhas, que é o bairro que ela escolheu para viver.