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Peritos recolhem sangue de parentes de vítimas do vôo 3054
PORTO ALEGRE - O Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP/RS) começou a coletar sangue e saliva de familiares das vítimas do vôo 3054 da TAM nesta segunda-feira, 23. O material será levado ao IML de São Paulo até o final da semana e será usado para a composição do perfil genético dos mortos para a identificação dos corpos.
O IGP/RS já havia enviado ao IML 82 fichas com as impressões digitais das pessoas que possuíam identificação no Estado.
Uma das primeiras a recolher sangue foi Adi Maria Vasconcelos Chaves, 58 anos, mãe do advogado Luiz Fernando Soares Zachini, 41 anos, ainda não identificado. "Espero que essa morte não seja em vão", comentou. "Era uma tragédia anunciada e não fizeram nada".
Para Adi, o País deve reagir à situação de crise no transporte aéreo. "Nós temos que passar por nossa dor, mas a indignação deve ser de todos, para que mais famílias não tenham de chorar perdas".
Os familiares de pessoas que ainda não foram identificadas continuam mobilizados à procura de apoio de autoridades. O empresário Luiz Moysés foi a um ato ecumênico pedir ao prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PPS), e à governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB), que pressionam o IML de São Paulo a agilizar os trabalhos. "Precisamos encerrar esta etapa, homenagear nossos mortos e retomar a vida", afirmou.
Fogaça lembrou que o trabalho dos legistas é complexo e segue regras rígidas, mas se prontificou a tomar informações e a manter contatos com autoridades. Yeda disse que a comunicação que mantém com o governo de São Paulo é permanente e anunciou que dois legistas gaúchos viajarão a São Paulo para participar dos trabalhos.
Mas, cautelosa, ao admitir que a próxima etapa da identificação terá de ir ao limite do DNA, com investigação mais demorada. "Mesmo assim, não podemos pedir paciência a ninguém, mas apenas compartilhar dessa agonia", comentou.
O IGP/RS já havia enviado ao IML 82 fichas com as impressões digitais das pessoas que possuíam identificação no Estado.
Uma das primeiras a recolher sangue foi Adi Maria Vasconcelos Chaves, 58 anos, mãe do advogado Luiz Fernando Soares Zachini, 41 anos, ainda não identificado. "Espero que essa morte não seja em vão", comentou. "Era uma tragédia anunciada e não fizeram nada".
Para Adi, o País deve reagir à situação de crise no transporte aéreo. "Nós temos que passar por nossa dor, mas a indignação deve ser de todos, para que mais famílias não tenham de chorar perdas".
Os familiares de pessoas que ainda não foram identificadas continuam mobilizados à procura de apoio de autoridades. O empresário Luiz Moysés foi a um ato ecumênico pedir ao prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PPS), e à governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB), que pressionam o IML de São Paulo a agilizar os trabalhos. "Precisamos encerrar esta etapa, homenagear nossos mortos e retomar a vida", afirmou.
Fogaça lembrou que o trabalho dos legistas é complexo e segue regras rígidas, mas se prontificou a tomar informações e a manter contatos com autoridades. Yeda disse que a comunicação que mantém com o governo de São Paulo é permanente e anunciou que dois legistas gaúchos viajarão a São Paulo para participar dos trabalhos.
Mas, cautelosa, ao admitir que a próxima etapa da identificação terá de ir ao limite do DNA, com investigação mais demorada. "Mesmo assim, não podemos pedir paciência a ninguém, mas apenas compartilhar dessa agonia", comentou.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215248/visualizar/
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