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Filha que enterrou o pai se dedica a ajudar famílias de vítimas
PORTO ALEGRE - A funcionária pública federal Débora Pinto, 26 anos, enterrou seu pai José Luiz Souto Pinto no sábado e agora dedica-se a uma nova tarefa, a de levar conforto e ajuda às famílias das outras vítimas do vôo 3054 da TAM que ainda não puderam velar seus mortos. Em vez de encerrar o assunto, ela agora vai aos atos religiosos abraçar quem enfrenta a mesma tragédia e se colocar à disposição deles.
"Um dos exemplos que meu pai me deixou era o da solidariedade", lembrou, ao meio-dia desta segunda-feira, ao sair da cerimônia inter-religiosa em homenagem às vítimas na Catedral Metropolitana de Porto Alegre. "Ele fazia ações sociais e levava eu e meu irmão junto", recordou, referindo-se à ajuda a idosos e deficientes que o pai prestava aos finais de semana.
Apesar da iniciativa, Débora quer discrição. À imprensa, prefere destacar as qualidades do pai. "Parece que ele me preparou para isso, dizendo sempre 'bonitona, vamos lá' diante de qualquer dificuldade", diz, demonstrando estar em paz interior, apesar de toda a dor que sente.
Em meio à tragédia, ela também quer agilidade na identificação dos demais corpos e sugere que o País não esqueça de duas tragédias na aviação em menos de um ano, tome providências, e não coloque o crescimento econômico acima do valor da vida.
Souto Pinto tinha 53 anos. Era gerente comercial do SBT no Rio Grande do Sul. Seu corpo foi o primeiro a chegar ao Estado, na madrugada de quinta-feira. Além de Débora, deixou a mulher Neusa e os filhos Igor e Andréa. Na tarde desta segunda-feira, os familiares e amigos rezaram a missa de sétimo dia por ele.
"Um dos exemplos que meu pai me deixou era o da solidariedade", lembrou, ao meio-dia desta segunda-feira, ao sair da cerimônia inter-religiosa em homenagem às vítimas na Catedral Metropolitana de Porto Alegre. "Ele fazia ações sociais e levava eu e meu irmão junto", recordou, referindo-se à ajuda a idosos e deficientes que o pai prestava aos finais de semana.
Apesar da iniciativa, Débora quer discrição. À imprensa, prefere destacar as qualidades do pai. "Parece que ele me preparou para isso, dizendo sempre 'bonitona, vamos lá' diante de qualquer dificuldade", diz, demonstrando estar em paz interior, apesar de toda a dor que sente.
Em meio à tragédia, ela também quer agilidade na identificação dos demais corpos e sugere que o País não esqueça de duas tragédias na aviação em menos de um ano, tome providências, e não coloque o crescimento econômico acima do valor da vida.
Souto Pinto tinha 53 anos. Era gerente comercial do SBT no Rio Grande do Sul. Seu corpo foi o primeiro a chegar ao Estado, na madrugada de quinta-feira. Além de Débora, deixou a mulher Neusa e os filhos Igor e Andréa. Na tarde desta segunda-feira, os familiares e amigos rezaram a missa de sétimo dia por ele.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215272/visualizar/
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