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Taleban adia novamente ultimato a reféns sul-coreanos
Os talebans que ameaçam matar 23 sul-coreanos seqüestrados no Afeganistão prolongaram por mais 24 horas seu ultimato nesta segunda-feira, segundo um porta-voz do movimento radical islâmico. Ontem, eles já haviam prorrogado por mais um dia o prazo previsto para expirar às 11h30 (horário de Brasília).
Os 23 sul-coreanos --incluindo 18 mulheres-- foram seqüestrados na última quinta-feira (19) na Província de Ghazni, quando viajavam entre Cabul e a cidade de Candahar, no sul do país.
Inicialmente, um porta-voz do Taleban informou que eram 18 os reféns sul-coreanos, mas a informação foi retificada por autoridades locais. O sul é uma região particularmente violenta e palco de um recrudescimento do movimento Taleban nos últimos anos.
Segundo um porta-voz do Taleban e negociadores do governo, os 23 sul-coreanos seqüestrados estão em bom estado de saúde.
O porta-voz Qari Mohammad Yousuf afirmou nesta segunda-feira que as negociações com o governo do Afeganistão não estavam progredindo. Segundo ele, a Coréia do Sul, cuja delegação chegou ao país na última noite, tem até as 11h30 desta terça-feira (24) para concordar com a retirada de seus 200 soldados do Afeganistão. O Taleban ameaça matar os reféns caso a exigência não seja atendida.
Ainda não se sabe se a Coréia do Sul vai atender a exigência do Taleban e retirar suas tropas do Afeganistão. O governo afegão não deu indicações de que pretende libertar um número igual de prisioneiros do Taleban em troca dos reféns, outra exigência dos seqüestradores.
O risco de seqüestro está enfraquecendo o apoio público ao envolvimento militar entre as 37 nações que contribuem com forças de paz no Afeganistão.
Enquanto as forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e dos Estados Unidos afirmam que seus soldados, junto ao Exército afegão, rotineiramente derrotam guerrilhas talebans em combates, os insurgentes estão aumentando o número de ataques suicidas e seqüestros --táticas que espalham medo entre os afegãos e são supostamente usadas para convencê-los de que o governo não consegue protegê-los.
Outros reféns
O temor pela vida dos reféns sul-coreanos aumento neste sábado (21), quando os talebans garantiram ter matado dois reféns alemães e cinco afegãos seqüestrados na província central de Maidan Wardak na quarta-feira passada (18).
As autoridades afegãs desmentiram posteriormente o assassinato dos reféns alemães nas mãos dos insurgentes, e alegaram que um deles morreu de infarto provocado pelo calor e a exaustão, e que o outro alemão e os afegãos continuavam vivos.
No domingo (22), a polícia encontrou o corpo do alemão morto no Distrito de Jaghato.
Segundo o porta-voz do Taleban, Qari Mohammad Yousuf, o refém alemão que o Taleban afirmou ter sido morto ainda estava vivo, junto a quatro afegãos, e ainda eram mantidos como reféns. O mesmo porta-voz havia dito anteriormente que dois engenheiros alemães e cinco afegãos capturados pelo Taleban tinham sido mortos.
Yousuf disse que o grupo que mantinha os reféns havia lhe informado que estava prestes a matá-los, já que as tropas do governo estavam se aproximando; depois disso, disse ter perdido contato com os seqüestradores durante sua fuga.
Os 23 sul-coreanos --incluindo 18 mulheres-- foram seqüestrados na última quinta-feira (19) na Província de Ghazni, quando viajavam entre Cabul e a cidade de Candahar, no sul do país.
Inicialmente, um porta-voz do Taleban informou que eram 18 os reféns sul-coreanos, mas a informação foi retificada por autoridades locais. O sul é uma região particularmente violenta e palco de um recrudescimento do movimento Taleban nos últimos anos.
Segundo um porta-voz do Taleban e negociadores do governo, os 23 sul-coreanos seqüestrados estão em bom estado de saúde.
O porta-voz Qari Mohammad Yousuf afirmou nesta segunda-feira que as negociações com o governo do Afeganistão não estavam progredindo. Segundo ele, a Coréia do Sul, cuja delegação chegou ao país na última noite, tem até as 11h30 desta terça-feira (24) para concordar com a retirada de seus 200 soldados do Afeganistão. O Taleban ameaça matar os reféns caso a exigência não seja atendida.
Ainda não se sabe se a Coréia do Sul vai atender a exigência do Taleban e retirar suas tropas do Afeganistão. O governo afegão não deu indicações de que pretende libertar um número igual de prisioneiros do Taleban em troca dos reféns, outra exigência dos seqüestradores.
O risco de seqüestro está enfraquecendo o apoio público ao envolvimento militar entre as 37 nações que contribuem com forças de paz no Afeganistão.
Enquanto as forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e dos Estados Unidos afirmam que seus soldados, junto ao Exército afegão, rotineiramente derrotam guerrilhas talebans em combates, os insurgentes estão aumentando o número de ataques suicidas e seqüestros --táticas que espalham medo entre os afegãos e são supostamente usadas para convencê-los de que o governo não consegue protegê-los.
Outros reféns
O temor pela vida dos reféns sul-coreanos aumento neste sábado (21), quando os talebans garantiram ter matado dois reféns alemães e cinco afegãos seqüestrados na província central de Maidan Wardak na quarta-feira passada (18).
As autoridades afegãs desmentiram posteriormente o assassinato dos reféns alemães nas mãos dos insurgentes, e alegaram que um deles morreu de infarto provocado pelo calor e a exaustão, e que o outro alemão e os afegãos continuavam vivos.
No domingo (22), a polícia encontrou o corpo do alemão morto no Distrito de Jaghato.
Segundo o porta-voz do Taleban, Qari Mohammad Yousuf, o refém alemão que o Taleban afirmou ter sido morto ainda estava vivo, junto a quatro afegãos, e ainda eram mantidos como reféns. O mesmo porta-voz havia dito anteriormente que dois engenheiros alemães e cinco afegãos capturados pelo Taleban tinham sido mortos.
Yousuf disse que o grupo que mantinha os reféns havia lhe informado que estava prestes a matá-los, já que as tropas do governo estavam se aproximando; depois disso, disse ter perdido contato com os seqüestradores durante sua fuga.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215278/visualizar/
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