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Sob chuva, Congonhas tem 60% dos vôos cancelados
Mais de 60% das partidas programadas para ocorrer das 6h às 15h desta segunda-feira no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, foram canceladas. Devido à chuva que atinge a cidade, a pista auxiliar do terminal --a única operante desde o acidente com o vôo 3054 da TAM-- ficou fechada para pousos e decolagens das 11h26 às 13h17.
Mais cedo, a Infraero (estatal que administra os aeroportos do país) chegou a reabrir a pista, mas recuou a pedido da PF (Polícia Federal), que testou o coeficiente de atrito do pavimento antes da liberação total. Mesmo antes do fechamento de Congonhas, as condições da pista tinham sido questionadas pela TAM e a Gol, que transferiram a maioria dos seus pousos de Congonhas para o aeroporto de Guarulhos (Grande São Paulo). Sem aeronaves, as duas empresas foram obrigadas a suspender as decolagens em Congonhas.
Os testes da PF, de acordo com a Infraero, concluíram que a pista auxiliar de Congonhas pode operar sob chuva leve. Quando a água acumulada sobre o asfalto ultrapassa 3 mm, a pista é fechada devido ao risco de aquaplanagem.
Das 6h às 15h desta segunda, das 160 partidas programadas para ocorrer em Congonhas, 97 foram canceladas e 17 atrasaram mais de uma hora.
Desinformação
Os passageiros que tiveram seus vôos cancelados nesta segunda-feira enfrentavam caos e desinformação, em Congonhas. Por parte das companhias, a recomendação é para que os passageiros tentem entrar em contato antes de chegar ao terminal.
Acúmulo de água
O risco de aquaplanagem em Congonhas assusta. Há menos de uma semana, um avião da TAM passou pela pista principal sem conseguir frear, atravessou a avenida Washington Luís e bateu contra um prédio da TAM Express, provocando um incêndio de grande proporções. Quase 200 pessoas morreram no acidente, que é o maior da história aérea do país.
Há suspeitas de que a falta de "grooving" --ranhuras que aumentam o atrito entre a pista e os pneus das aeronaves-- na pista principal de Congonhas seja um dos fatores que impossibilitou a frenagem do avião. A hipótese é investigada. Tanto que a pista principal deverá ser liberada amanhã (24), mas operará apenas quando estiver seca.
Embora tenha "grooving", a pista auxiliar de Congonhas é mais curta do que a principal, o que também dificultaria manobras em eventuais ocasiões de emergência.
Infraero
No final da manhã desta segunda-feira, antes de as companhias aéreas decidirem fechar seus balcões de check-in em Congonhas, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, disse que a decisão da TAM de desviar pousos de Congonhas para Guarulhos era "jogada de marketing".
Pereira disse que pousou e decolou "centenas de vezes" da pista auxiliar de Congonhas quando era piloto.
Mais cedo, a Infraero (estatal que administra os aeroportos do país) chegou a reabrir a pista, mas recuou a pedido da PF (Polícia Federal), que testou o coeficiente de atrito do pavimento antes da liberação total. Mesmo antes do fechamento de Congonhas, as condições da pista tinham sido questionadas pela TAM e a Gol, que transferiram a maioria dos seus pousos de Congonhas para o aeroporto de Guarulhos (Grande São Paulo). Sem aeronaves, as duas empresas foram obrigadas a suspender as decolagens em Congonhas.
Os testes da PF, de acordo com a Infraero, concluíram que a pista auxiliar de Congonhas pode operar sob chuva leve. Quando a água acumulada sobre o asfalto ultrapassa 3 mm, a pista é fechada devido ao risco de aquaplanagem.
Das 6h às 15h desta segunda, das 160 partidas programadas para ocorrer em Congonhas, 97 foram canceladas e 17 atrasaram mais de uma hora.
Desinformação
Os passageiros que tiveram seus vôos cancelados nesta segunda-feira enfrentavam caos e desinformação, em Congonhas. Por parte das companhias, a recomendação é para que os passageiros tentem entrar em contato antes de chegar ao terminal.
Acúmulo de água
O risco de aquaplanagem em Congonhas assusta. Há menos de uma semana, um avião da TAM passou pela pista principal sem conseguir frear, atravessou a avenida Washington Luís e bateu contra um prédio da TAM Express, provocando um incêndio de grande proporções. Quase 200 pessoas morreram no acidente, que é o maior da história aérea do país.
Há suspeitas de que a falta de "grooving" --ranhuras que aumentam o atrito entre a pista e os pneus das aeronaves-- na pista principal de Congonhas seja um dos fatores que impossibilitou a frenagem do avião. A hipótese é investigada. Tanto que a pista principal deverá ser liberada amanhã (24), mas operará apenas quando estiver seca.
Embora tenha "grooving", a pista auxiliar de Congonhas é mais curta do que a principal, o que também dificultaria manobras em eventuais ocasiões de emergência.
Infraero
No final da manhã desta segunda-feira, antes de as companhias aéreas decidirem fechar seus balcões de check-in em Congonhas, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, disse que a decisão da TAM de desviar pousos de Congonhas para Guarulhos era "jogada de marketing".
Pereira disse que pousou e decolou "centenas de vezes" da pista auxiliar de Congonhas quando era piloto.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215318/visualizar/
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