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Nacional
Segunda - 23 de Julho de 2007 às 13:05

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Análise dos investimentos feitos até agora pelo governo federal em projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mostra por que o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) tem sido constante alvo do interesse dos partidos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com orçamento maior do que muitos ministérios, o DNIT exibe um raro desempenho: dos quase R$ 341,7 milhões empregados em novos projetos do PAC, R$ 310,4 milhões, ou 90,8%, foram para o DNIT investir em obras nas estradas. Por outro lado, dos oito ministérios que deveriam receber recursos do PAC neste ano, três ainda não viram nenhum centavo: Defesa, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia.

O levantamento leva em conta apenas pagamentos feitos pela União para projetos iniciados a partir do lançamento do PAC, em janeiro. Não inclui os chamados restos a pagar, de projetos começados em anos anteriores.

O governo federal planeja investir sozinho - sem as estatais - R$ 7,5 bilhões em ações do PAC até o fim do ano. Os R$ 341,7 milhões pagos representam apenas 4,5% do total a ser investido. Em valores empenhados (contratados, mas não pagos), os investimentos no programa chegam a R$ 3,2 bilhões - o equivalente a 42,5% do total.

O setor de transportes é o grande beneficiado pelos investimentos. Dos R$ 7,5 bilhões reservados para o programa, 74,5%, ou R$ 5,6 bilhões, serão destinados ao setor. Com exceção de R$ 145,2 milhões que caberão à Secretaria Especial de Portos, o restante será administrado pelo Ministério dos Transportes, comandado por Alfredo Nascimento, do PR. O partido dele anda insatisfeito com a demora na efetivação de Luiz Antônio Pagot, indicado pelo governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, também do PR, para a diretoria-geral do DNIT. Mas Pagot ainda depende da aprovação pelo Senado.





Fonte: Agência Estado

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