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Partido do primeiro-ministro vence eleições na Turquia
Ancara - O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ganhou um segundo mandato nas eleições gerais realizadas ontem. Segundo dados disponíveis, o Partido Justiça e Desenvolvimento, de Erdogan, conseguiu 46,6% dos votos. De acordo com uma projeção da agência de notícias Anatólia, o partido governista, de orientação islâmica, controlará 340 das 550 cadeiras do Parlamento turco.
A vitória de Erdogan sinaliza o apoio popular a seu partido, que aderiu a reformas voltadas para o Ocidente, apesar de suas raízes no Islã. Mas o governo reeleito terá pela frente uma série de desafios cruciais para sua estabilidade - uma eleição presidencial, a rebelião curda e a tensão referente ao papel do Islã numa sociedade que preza o laicismo.
A eleição de ontem foi antecipada para desfazer uma crise política referente à eleição para presidente. A escolha de um candidato islâmico pelo governo causou tensão com a elite secular da Turquia, liderada pelo comando militar do país. A ampla margem obtida pelo partido governista no pleito de ontem é vista por analistas como uma resposta do eleitorado à intervenção no processo de escolha do presidente.
Pouco depois da confirmação de sua vitória, Erdogan prometeu preservar as tradições seculares do país e fazer o que for necessário para combater os rebeldes separatistas curdos. Ele também assegurou que dará seqüência às reformas econômicas e aos esforços para que a Turquia, um país de maioria muçulmana com 73 milhões de habitantes, ingresse na União Européia (UE).
O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso Durão, parabenizou Erdogan pela vitória. "Ela ocorre em um momento importante para o povo da Turquia, já que o país caminha na direção de reformas políticas e econômicas", disse Barroso por meio de um comunicado. Em Bruxelas, a UE pediu ao novo governo turco que dê seqüência às reformas necessárias para ingressar no bloco, mas foi vaga quanto à concretização da adesão.
A vitória de Erdogan sinaliza o apoio popular a seu partido, que aderiu a reformas voltadas para o Ocidente, apesar de suas raízes no Islã. Mas o governo reeleito terá pela frente uma série de desafios cruciais para sua estabilidade - uma eleição presidencial, a rebelião curda e a tensão referente ao papel do Islã numa sociedade que preza o laicismo.
A eleição de ontem foi antecipada para desfazer uma crise política referente à eleição para presidente. A escolha de um candidato islâmico pelo governo causou tensão com a elite secular da Turquia, liderada pelo comando militar do país. A ampla margem obtida pelo partido governista no pleito de ontem é vista por analistas como uma resposta do eleitorado à intervenção no processo de escolha do presidente.
Pouco depois da confirmação de sua vitória, Erdogan prometeu preservar as tradições seculares do país e fazer o que for necessário para combater os rebeldes separatistas curdos. Ele também assegurou que dará seqüência às reformas econômicas e aos esforços para que a Turquia, um país de maioria muçulmana com 73 milhões de habitantes, ingresse na União Européia (UE).
O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso Durão, parabenizou Erdogan pela vitória. "Ela ocorre em um momento importante para o povo da Turquia, já que o país caminha na direção de reformas políticas e econômicas", disse Barroso por meio de um comunicado. Em Bruxelas, a UE pediu ao novo governo turco que dê seqüência às reformas necessárias para ingressar no bloco, mas foi vaga quanto à concretização da adesão.
Fonte:
AE-AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215393/visualizar/
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