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Nacional
Segunda - 23 de Julho de 2007 às 09:50

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O médico legista, inspetor e assessor da diretoria do IML José Jarjura Jorge Junior, informou nesta manhã que o trabalho de identificação das vítimas está ficando cada vez mais difícil e que começou o processo de coleta de sangue dos corpos, para identificação através de testes de DNA.

Jarjura negou que o processo de identificação das vítimas esteja privilegiando o reconhecimento de "pessoas famosas", como têm reclamado alguns familiares. "Absolutamente não houve privilégio. Saíram primeiro os corpos que tinham sido mais facilidade de serem identificados. Estamos fazendo o possível", declarou.

De acordo com Jarjura, o trabalho está sendo feito com técnica e metodologia, 24h por dia. O médico citou como exemplo os dois reconhecimentos mais recentes, das vítimas Adelaide Helegda Rolim de Moura e Mariana Suzuki Sell, que ocorreram durante a madrugada desta segunda-feira. Ele afirmou que o ritmo de trabalho está normal e acrescentou que "é melhor trabalharmos com qualidade do que quantidade. Os legistas com mais experiência estão trabalhando no caso, mas todos os profissionais da capital estão envolvidos".

Na opinião do médico, o processo de identificação das vítimas está sendo mais eficiente do que na ocasião do acidente com o Fokker 100 da TAM, em 1996, em que 99 pessoas morreram. Na época, declarou Jarjura, levou-se até quatro meses para identificar os corpos sendo que, entre as vítimas do vôo 3054 da TAM, "é provável que a maioria saia antes desse prazo".





Fonte: Terra

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