Presidente da CBJ vê briga no judô como prejudicial para Olimpíada no Rio

O presidente da CBJ (Confederação Brasileira de Judô), Paulo Wanderley Teixeira, disse considerar que as brigas ocorridas neste domingo, durante a disputa do judô nos Jogos Pan-Americanos, não devem prejudicar o Mundial de da modalidade, que está marcado para setembro, no Rio de Janeiro, mas afirmou que os incidentes podem afetar a escolha da sede olímpica --a cidade é candidata para 2016.

Teixeira também lamentou a atuação do público e se mostrou preocupado com a repercussão.

"O Mundial aqui no Rio já é certo, não há chances de não acontecer", disse o presidente. "Mas o que aconteceu hoje deixa uma imagem extremamente negativa. Acho que um país que quer organizar uma Olimpíada não pode deixar isso acontecer", continuou.

A confusão teve início quando o público presente começou a atirar copos e garrafas de água, além de moedas e outros objetos, na área de competições pela decisão da arbitragem na derrota da da brasileira Érika Miranda para a cubana Sheila Espinoza, na final da categoria até 52 kg.

Depois disso, membros da comissão técnica e atletas cubanos trocaram agressões com dirigentes brasileiros nas tribunas.

"Foi lamentável o comportamento dos torcedores, que vaiavam os atleta de outros países. Isso não é judô. Eles [torcedores] vieram em uma crescente durante a competição, e faltou alguém para coibi-los", finalizou Teixeira.