Repórter News - reporternews.com.br
Esportes
Domingo - 22 de Julho de 2007 às 07:51

    Imprimir


Um dos atletas mais consagrados da história do esporte brasileiro sofreu uma mutação durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. Patriota ao extremo, ele deixa até a elegância de lado em alguns momentos para torcer pelos atletas brasileiros. "Quase onipresente", o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt virou um torcedor comum das arquibancadas. Aliás, nem tanto comum, afinal, muitas vezes é o mais barulhento.

Oscar já ouviu 11 vezes o hino nacional brasileiro durante cerimônias de premiações dos Jogos, segundo contagem do próprio ex-atleta. Todas as vezes que algum atleta da delegação verde e amarela sobe ao lugar mais alto do pódio, ele leva a mão ao peito e canta emocionado.

Por outro lado, Oscar já acompanhou de perto algumas decepções do Brasil na competição. Por exemplo, esteve no Ginásio do Maracanãzinho para a partida final do torneio feminino de vôlei de quadra. Na ocasião, as cubanas superaram a equipe brasileira.

Sentado na ponta da cadeira, em posição que faz parecer com que vai se levantar a qualquer momento, ele cruza os braços sobre a grade em frente à primeira fila, apóia o queixo e mantêm o olhar fixo em todos os lances. A cada ponto, cesta, movimento ou qualquer ação positiva de um brasileiro, ele explode de alegria.

Já nas situações em que algum atleta da delegação nacional sofre um revés, Oscar não poupa sua garganta. Grita, xinga e esperneia. Quando acompanhou a ginástica artística, por exemplo, deixou a esportividade de lado e tentou fazer de tudo para desconcentrar os rivais brasileiros com gritos.

Assim, com seu jeitinho peculiar, o campeão pan-americano em Indianápolis-1987, nos Estados Unidos, com a Seleção Brasileira masculina de basquete, Oscar faz de tudo para não perder nenhum lance dos Jogos do Rio de Janeiro. Seja como incentivador ou corneteiro.





Fonte: Estadão

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215567/visualizar/