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Seul espera instruções de talibãs sobre seqüestro
O Governo da Coréia do Sul estabeleceu na sexta-feira uma linha direta de comunicação com os talibãs que seqüestraram 23 voluntários cristãos sul-coreanos no Afeganistão, e estão à espera de suas exigências, informou neste domingo a agência local Yonhap.
Segundo um porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores sul-coreano, os contatos com os seqüestradores acontecem por "diferentes canais". Os talibãs tinham fixado as 16h30 (4h30 de Brasília) de sábado como prazo para começar a executar os reféns se a Coréia do Sul não retirasse suas tropas do Afeganistão.
Segundo a agência japonesa Kyodo, o prazo foi adiado até as 19h (7h00 de Brasília) de domingo. A Coréia do Sul anunciou no sábado que retirará suas tropas do Afeganistão, mas não até o fim deste ano, como estava previsto em uma decisão que foi comunicada ao Parlamento no final de 2006.
Neste domingo vazou uma informação de que os preparativos para a retirada dos mais de 200 homens enviados por Seul para trabalhos humanitários ao Afeganistão estavam em andamento desde antes do seqüestro dos 23 voluntários. Os talibãs aceitaram a retirada no final do ano, mas pediram ao Governo afegão a libertação de um número equivalente de prisioneiros de seu grupo, segundo a Kyodo.
O Governo sul-coreano, que cita fontes de sua embaixada em Cabul, assegura que 20 voluntários - 15 deles mulheres - e três guias, todos de nacionalidade sul-coreana, viajavam no ônibus que ia da capital afegã à cidade sulina de Kandahar quando foram atacados pelos talibãs. O presidente sul-coreano, Roh Moo-hyun, pediu aos insurgentes talibãs que libertem imediatamente os cidadãos sul-coreanos seqüestrados e respeitem suas vidas, "aconteça o que acontecer".
Roh afirmou que seu Governo se esforça para conseguir sua pronta libertação em coordenação com a comunidade internacional e o Governo afegão. Segundo a Yonhap, uma delegação sul-coreana de emergência dirigida pelo vice-ministro de Assuntos Exteriores, Cho Jung-pyo, saiu ontem de Seul e estará hoje em Cabul para prosseguir com as negociações.
O seqüestro dos sul-coreanos acontece de forma paralela ao rapto de dois cidadãos alemães na quarta-feira passada no Afeganistão, sendo que deles morreu, aparentemente em conseqüência de um infarto.
Segundo um porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores sul-coreano, os contatos com os seqüestradores acontecem por "diferentes canais". Os talibãs tinham fixado as 16h30 (4h30 de Brasília) de sábado como prazo para começar a executar os reféns se a Coréia do Sul não retirasse suas tropas do Afeganistão.
Segundo a agência japonesa Kyodo, o prazo foi adiado até as 19h (7h00 de Brasília) de domingo. A Coréia do Sul anunciou no sábado que retirará suas tropas do Afeganistão, mas não até o fim deste ano, como estava previsto em uma decisão que foi comunicada ao Parlamento no final de 2006.
Neste domingo vazou uma informação de que os preparativos para a retirada dos mais de 200 homens enviados por Seul para trabalhos humanitários ao Afeganistão estavam em andamento desde antes do seqüestro dos 23 voluntários. Os talibãs aceitaram a retirada no final do ano, mas pediram ao Governo afegão a libertação de um número equivalente de prisioneiros de seu grupo, segundo a Kyodo.
O Governo sul-coreano, que cita fontes de sua embaixada em Cabul, assegura que 20 voluntários - 15 deles mulheres - e três guias, todos de nacionalidade sul-coreana, viajavam no ônibus que ia da capital afegã à cidade sulina de Kandahar quando foram atacados pelos talibãs. O presidente sul-coreano, Roh Moo-hyun, pediu aos insurgentes talibãs que libertem imediatamente os cidadãos sul-coreanos seqüestrados e respeitem suas vidas, "aconteça o que acontecer".
Roh afirmou que seu Governo se esforça para conseguir sua pronta libertação em coordenação com a comunidade internacional e o Governo afegão. Segundo a Yonhap, uma delegação sul-coreana de emergência dirigida pelo vice-ministro de Assuntos Exteriores, Cho Jung-pyo, saiu ontem de Seul e estará hoje em Cabul para prosseguir com as negociações.
O seqüestro dos sul-coreanos acontece de forma paralela ao rapto de dois cidadãos alemães na quarta-feira passada no Afeganistão, sendo que deles morreu, aparentemente em conseqüência de um infarto.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215577/visualizar/
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