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Após o tri no Pan, handebol feminino mira Mundial
A hegemonia do handebol feminino do Brasil nas Américas está consolidada. Após a conquista do tricampeonato pan-americano, neste sábado, resta saber quando a equipe terá condições de disputar com as seleções européias uma medalha no Mundial.
O Brasil foi sétimo colocado no último torneio mundial, no final de 2005, e terá, em dezembro, a chance de melhorar essa posição.
"Estamos trabalhando juntos há dois anos, o time vai crescendo dia-a-dia e o caminho é cada vez mais curto (em relação aos times europeus). Vamos trabalhar para fazer história", disse o técnico da equipe brasileira, o espanhol Juan Oliver Coronado, em entrevista coletiva.
Questionado sobre o que o Brasil tem que fazer para lutar por medalha em Mundiais, ele respondeu: "Elas só têm que acreditar nelas mesmas. Elas são as melhores do mundo, jogam nas principais ligas européias."
Das 15 representantes brasileiras no Pan do Rio de Janeiro, 11 jogam na Europa, e elas foram só elogios ao comandante. Elas garantem que a contratação de Coronado, em 2005, garantiu uma evolução ao time. Ao mesmo tempo em que institui novos esquemas de jogo, o treinador deu confiança às atletas.
"O trabalho que essa comissão técnica está fazendo é impressionante. Hoje ele (o treinador) chegou a colocar três pivôs e funcionou", afirmou a pivô Juceli, uma das três atletas deste grupo que também esteve nas conquistas de Winnipeg-1999 e Santo Domingo-2003. As outras são Idalina Viviane.
Emocionada, a goleira Chana disse que as brasileiras jogam com alegria porque "ele deixa a gente jogar assim".
Coronado, que mora seis meses no Brasil e seis na Espanha, disse que permanecerá na comissão técnica brasileira até que as jogadoras e os dirigentes da confederação brasileira de handebol queiram.
LUTA COM CUBA
Em vez do espetáculo prometido antes dos Jogos do Rio, a seleção brasileira usou principalmente a raça para derrotar Cuba na final e garantir a medalha de ouro.
O Brasil teve que lutar, literalmente, para vencer as cubanas num jogo agressivo, às vezes violento, em que duas cubanas foram excluídas.
"Nossa pegada na defesa foi fundamental porque elas foram desleais. Num lance no segundo tempo uma delas pisou na minha mão", disse Juceli.
"Na final a gente estava mais preparada psicologicamente", completou ela, comparando a decisão com o jogo de primeira fase contra Cuba, quando o Brasil ganhou por quatro gols de diferença.
Neste sábado, o Brasil fez 30 x 17, embora a partida tenha começado equilibrada, com Cuba abrindo 2 x 0. A equipe brasileira só conseguiu abrir uma vantagem a partir do 20o minuto, ao fazer 10 x 6. A partir daí, a medalha de ouro não correu mais risco de sair das mãos das brasileiras.
As artilheiras do jogo foram as duas Fabianas do time brasileiro, a Diniz e a Gripa. Mas quem fez a torcida vibrar foi a goleiro Chana, com ótimas defesas.
"Estou no handebol há 17 anos e nem jogar a Olimpíada significou tanto para mim quanto essa competição. Foi inexplicável," declarou a goleira. "Quero ser a melhor goleira do mundo", completou ela, confiante.
"Estamos trabalhando juntos há dois anos, o time vai crescendo dia-a-dia e o caminho é cada vez mais curto (em relação aos times europeus). Vamos trabalhar para fazer história", disse o técnico da equipe brasileira, o espanhol Juan Oliver Coronado, em entrevista coletiva.
Questionado sobre o que o Brasil tem que fazer para lutar por medalha em Mundiais, ele respondeu: "Elas só têm que acreditar nelas mesmas. Elas são as melhores do mundo, jogam nas principais ligas européias."
Das 15 representantes brasileiras no Pan do Rio de Janeiro, 11 jogam na Europa, e elas foram só elogios ao comandante. Elas garantem que a contratação de Coronado, em 2005, garantiu uma evolução ao time. Ao mesmo tempo em que institui novos esquemas de jogo, o treinador deu confiança às atletas.
"O trabalho que essa comissão técnica está fazendo é impressionante. Hoje ele (o treinador) chegou a colocar três pivôs e funcionou", afirmou a pivô Juceli, uma das três atletas deste grupo que também esteve nas conquistas de Winnipeg-1999 e Santo Domingo-2003. As outras são Idalina Viviane.
Emocionada, a goleira Chana disse que as brasileiras jogam com alegria porque "ele deixa a gente jogar assim".
Coronado, que mora seis meses no Brasil e seis na Espanha, disse que permanecerá na comissão técnica brasileira até que as jogadoras e os dirigentes da confederação brasileira de handebol queiram.
LUTA COM CUBA
Em vez do espetáculo prometido antes dos Jogos do Rio, a seleção brasileira usou principalmente a raça para derrotar Cuba na final e garantir a medalha de ouro.
O Brasil teve que lutar, literalmente, para vencer as cubanas num jogo agressivo, às vezes violento, em que duas cubanas foram excluídas.
"Nossa pegada na defesa foi fundamental porque elas foram desleais. Num lance no segundo tempo uma delas pisou na minha mão", disse Juceli.
"Na final a gente estava mais preparada psicologicamente", completou ela, comparando a decisão com o jogo de primeira fase contra Cuba, quando o Brasil ganhou por quatro gols de diferença.
Neste sábado, o Brasil fez 30 x 17, embora a partida tenha começado equilibrada, com Cuba abrindo 2 x 0. A equipe brasileira só conseguiu abrir uma vantagem a partir do 20o minuto, ao fazer 10 x 6. A partir daí, a medalha de ouro não correu mais risco de sair das mãos das brasileiras.
As artilheiras do jogo foram as duas Fabianas do time brasileiro, a Diniz e a Gripa. Mas quem fez a torcida vibrar foi a goleiro Chana, com ótimas defesas.
"Estou no handebol há 17 anos e nem jogar a Olimpíada significou tanto para mim quanto essa competição. Foi inexplicável," declarou a goleira. "Quero ser a melhor goleira do mundo", completou ela, confiante.
Fonte:
Lancepress!
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