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Funcionária da TAM adiou volta para casa para participar de reunião
Todos os dias, o pai de Ana Paula Moraes Camargo, 23 anos, costumava sair da casa da família em Santo Amaro (zona sul) para buscar a filha, às 18h40, quando ela deixava o prédio da TAM Express. Funcionária exemplar e "muito orgulhosa de sua empresa e cargo", segundo o pai relatou à polícia, Ana Paula telefonou para casa às 18h12 de terça-feira (17) adiando a volta para as 19h30. O motivo seria uma reunião.
Ela era funcionária da TAM havia quatro anos, mas havia apenas um mês passou a trabalhar como assistente comercial no terminal de cargas, atingido pelo Airbus.
Às 18h48, enviou o último e-mail a uma colega do call center e se dirigiu ao segundo andar, onde aconteceria a reunião agendada pelo chefe, o gerente comercial Marcos Antônio Curti, 50.
Conforme combinou com a filha, às 19h, o pai estava a caminho da avenida Washington Luís, onde fica o prédio da TAM Express, quando recebeu um telefonema da mulher, mãe de Ana Paula.
Ela alertava o marido para que pegasse uma rota alternativa, já que o trânsito na região estaria complicado por conta de "algum acidente". O casal não sabia que este acidente seria o responsável pelo desaparecimento da filha.
Só quando se aproximou do prédio, o pai da funcionária se deu conta de que a filha poderia também ter sido uma vítima. Desesperado, ele tentou invadir o local em chamas. Teve de ser contido pelos bombeiros. Ontem, ainda não havia conseguido contato com a filha.
Também presente na reunião, o francês Adrien Jeremie Julien Brisson, 28 anos, é dado como desaparecido. Ele prestava consultoria para a TAM no Brasil, onde morava havia seis anos. Seu pai e irmão vieram ao país após saber do acidente.
O pai do prestador de serviços Gustavo Pereira Rodrigues, também desaparecido, se desesperou ao saber da possibilidade de o prédio ser demolido antes da remoção de todos os corpos. O carro dele foi o único a não ser retirado do estacionamento no dia do acidente.
Ela era funcionária da TAM havia quatro anos, mas havia apenas um mês passou a trabalhar como assistente comercial no terminal de cargas, atingido pelo Airbus.
Às 18h48, enviou o último e-mail a uma colega do call center e se dirigiu ao segundo andar, onde aconteceria a reunião agendada pelo chefe, o gerente comercial Marcos Antônio Curti, 50.
Conforme combinou com a filha, às 19h, o pai estava a caminho da avenida Washington Luís, onde fica o prédio da TAM Express, quando recebeu um telefonema da mulher, mãe de Ana Paula.
Ela alertava o marido para que pegasse uma rota alternativa, já que o trânsito na região estaria complicado por conta de "algum acidente". O casal não sabia que este acidente seria o responsável pelo desaparecimento da filha.
Só quando se aproximou do prédio, o pai da funcionária se deu conta de que a filha poderia também ter sido uma vítima. Desesperado, ele tentou invadir o local em chamas. Teve de ser contido pelos bombeiros. Ontem, ainda não havia conseguido contato com a filha.
Também presente na reunião, o francês Adrien Jeremie Julien Brisson, 28 anos, é dado como desaparecido. Ele prestava consultoria para a TAM no Brasil, onde morava havia seis anos. Seu pai e irmão vieram ao país após saber do acidente.
O pai do prestador de serviços Gustavo Pereira Rodrigues, também desaparecido, se desesperou ao saber da possibilidade de o prédio ser demolido antes da remoção de todos os corpos. O carro dele foi o único a não ser retirado do estacionamento no dia do acidente.
Fonte:
Agora
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