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Sarkozy pede a Kadafi solução para enfermeiras búlgaras
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, pediu na quinta-feira à noite ao líder líbio, Muammar Kadafi, em uma conversa telefônica, que o caso das enfermeiras búlgaras seja resolvido em breve, informou hoje a agência líbia "Jana".
A comissária de Relações Exteriores da União Européia (UE), Benita Ferrero-Waldner, também conversou por telefone com Kadafi para pedir o mesmo.
Nesta semana, o Alto Conselho de Justiça, vinculado do Ministério de Justiça da Líbia, comutou a pena de morte imposta aos seis voluntários, acusados de infectar mais de 400 crianças líbias com o vírus da aids.
Após a decisão, a Bulgária enviou à Líbia os documentos relativos ao período de ajuda judicial para a extradição das enfermeiras e do médico.
Até agora, as autoridades líbias não se pronunciaram sobre a extradição dos voluntários, e o ministro de Exteriores, Abderrahman Chalgham, disse que "alguns detalhes ainda devem ser resolvidos".
Chalgham se referiu a alguns aspectos sobre o envio das crianças infectadas a centros clínicos da Europa e dos Estados Unidos, como parte do acordo entre as famílias atingidas e o fundo internacional de ajuda à Líbia.
Este acordo, que também prevê indenizações às famílias das crianças infectadas, foi a condição prévia para a substituição da pena de morte pela prisão perpétua para os seis voluntários.
As famílias das 438 crianças contaminadas, das quais 56 morreram, confirmaram que receberam cada uma US$ 1 milhão como indenização, quantia entregue pela Fundação Kadafi.
A fundação humanitária, dirigida por Seif el-Islam, um dos filhos de Kadafi, foi a mediadora entre as famílias e o fundo internacional, e, segundo um porta-voz, considera o caso resolvido.
No entanto, os voluntários continuam presos e, na opinião de um de seus advogados, Otham Bizanti, estão em situação psicológica "difícil" após a decisão do Alto Conselho de Justiça, por não saberem quando poderão sair da prisão.
Sarkozy deve visitar Trípoli na quarta-feira para se encontrar com Kadafi, e, segundo meios diplomáticos europeus conhecedores do caso, o presidente francês tentará acelerar os trâmites para a saída dos voluntários da Líbia.
A comissária de Relações Exteriores da União Européia (UE), Benita Ferrero-Waldner, também conversou por telefone com Kadafi para pedir o mesmo.
Nesta semana, o Alto Conselho de Justiça, vinculado do Ministério de Justiça da Líbia, comutou a pena de morte imposta aos seis voluntários, acusados de infectar mais de 400 crianças líbias com o vírus da aids.
Após a decisão, a Bulgária enviou à Líbia os documentos relativos ao período de ajuda judicial para a extradição das enfermeiras e do médico.
Até agora, as autoridades líbias não se pronunciaram sobre a extradição dos voluntários, e o ministro de Exteriores, Abderrahman Chalgham, disse que "alguns detalhes ainda devem ser resolvidos".
Chalgham se referiu a alguns aspectos sobre o envio das crianças infectadas a centros clínicos da Europa e dos Estados Unidos, como parte do acordo entre as famílias atingidas e o fundo internacional de ajuda à Líbia.
Este acordo, que também prevê indenizações às famílias das crianças infectadas, foi a condição prévia para a substituição da pena de morte pela prisão perpétua para os seis voluntários.
As famílias das 438 crianças contaminadas, das quais 56 morreram, confirmaram que receberam cada uma US$ 1 milhão como indenização, quantia entregue pela Fundação Kadafi.
A fundação humanitária, dirigida por Seif el-Islam, um dos filhos de Kadafi, foi a mediadora entre as famílias e o fundo internacional, e, segundo um porta-voz, considera o caso resolvido.
No entanto, os voluntários continuam presos e, na opinião de um de seus advogados, Otham Bizanti, estão em situação psicológica "difícil" após a decisão do Alto Conselho de Justiça, por não saberem quando poderão sair da prisão.
Sarkozy deve visitar Trípoli na quarta-feira para se encontrar com Kadafi, e, segundo meios diplomáticos europeus conhecedores do caso, o presidente francês tentará acelerar os trâmites para a saída dos voluntários da Líbia.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215925/visualizar/
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