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Mão de obra e combustível pressionaram custo do transporte
Mão e obra e combustível foram os dois agentes de pressão sobre o custo de transporte em março, conforme informações apuradas e registradas no boletim mensal de março de 2013 do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-LOG), da Universidade de São Paulo (USP).
No geral, o terceiro mês de 2013 caracterizou-se pela estabilidade em relação aos valores de transporte, num comparativo com fevereiro – considerando a análise dos custos fixos e variáveis para os três caminhões mais utilizados na movimentação de commodities agrícolas no Brasil: carreta basculante, bitrem basculante e bitrem graneleiro. Para realização dos cálculos considera-se uma distância de 1.000 quilômetros e tempos operacionais equivalentes para equipamentos novos.
Apesar da pouca variação, de até R$ 1 por tonelada na composição do custo do transporte, devem-se destacar que os reajustes positivos entre fevereiro e março deste ano para mão de obra e combustíveis consolidaram-se em fatores que afetaram o setor de transporte de forma generalizada.
Para os demais componentes do custo, como pneus recapagem e óleo lubrificante foram verificados leves incrementos positivos. Já para óleo de motor, cavalo e carreta, os preços se mantiveram estabilizados ou com leves quedas no período.
A expectativa para o próximo mês é de reajustes positivos nos custos de transporte rodoviário. O preço tende a subir devido ao elevado volume que tende a ser escoado ao longo do próximo mês e início das movimentações de açúcar e milho de segunda safra.
Nesse contexto, a demanda por serviço de transporte e, por consequência, os insumos desse setor, deverão manter-se aquecidos. Também são previstos novos aumentos nos valores do combustível, o que deve impactar nos custos variáveis do serviço de transporte.
VEÍCULOS
A carreta basculante é o equipamento que representa o maior custo de transporte (R$ 113,79 a tonelada), seguido do bitrem basculante (R$ 94,39/t) e bitrem graneleiro (R$ 91,67/t).
Comparativamente ao mês de fevereiro, verificou-se estabilidade a leves reajustes nos custo de transporte para os três equipamentos analisados, tanto no que diz respeito aos custos fixos quanto aos custos variáveis.
Discriminando-se os componentes dos custos de forma geral para os três equipamentos, as variáveis de maior impacto no mês de março foram combustíveis, pneus e manutenção, correspondendo em média a aproximadamente 32%, 21% e 15% dos custos, respectivamente.
Fonte:
Assessoria
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