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Haiti conquista 1a medalha no Pan com judoca que vive no EUA
O judoca Joel Brutus, responsável pela conquista da primeira medalha do Haiti nos Jogos Pan-Americanos do Rio, não visita seu país natal desde 1995, quando se mudou para os Estados Unidos.
Brutus, medalhista de prata no Pan de Santo Domingo, em 2003, ganhou nesta quinta-feira no Rio de Janeiro o bronze na categoria pesada, mais de 100 quilos.
"A medalha é muito importante para mim e para o meu país. Eu não tinha nível para estar na final", disse Brutus, de 32 anos, a jornalistas.
O judoca disse que quando tinha 16 anos dois treinadores o convidaram para jogar futebol americano, mas seu pai não deixou porque ele teria que morar nos Estados Unidos. Quando ele e seus pais se mudaram para lá, em 1995, ele tentou praticar a modalidade mas não se deu bem.
"Meus aspectos físicos sempre foram interessantes e acabei no judô", declarou o atleta, formado em engenharia eletrônica, que há 12 anos não volta ao Haiti.
"Minha família mora nos Estados Unidos, por isso não vou... embora more nos Estados Unidos, nasci no Haiti, falo a língua de lá sem sotaque e eles apreciam isso", acrescentou o judoca, explicando que os haitianos provavelmente terão orgulho de sua medalha.
País marcado por turbulências políticas e nação mais pobre das Américas, o Haiti disputa o Pan com 37 atletas que competirão em cinco modalidades. A expectativa do país é de conquistar entre três e quatro medalhas, disse à Reuters o secretário-geral do Comitê Olímpico Haitiano, Alain Jean-Pierre, antes da competição.
Vinte atletas que representarão o Haiti no Pan moram no país e o número só é superior ao dos "estrangeiros" porque a maioria dos jogadores da equipe de futebol mora em terras haitianas.
Brutus, medalhista de prata no Pan de Santo Domingo, em 2003, ganhou nesta quinta-feira no Rio de Janeiro o bronze na categoria pesada, mais de 100 quilos.
"A medalha é muito importante para mim e para o meu país. Eu não tinha nível para estar na final", disse Brutus, de 32 anos, a jornalistas.
O judoca disse que quando tinha 16 anos dois treinadores o convidaram para jogar futebol americano, mas seu pai não deixou porque ele teria que morar nos Estados Unidos. Quando ele e seus pais se mudaram para lá, em 1995, ele tentou praticar a modalidade mas não se deu bem.
"Meus aspectos físicos sempre foram interessantes e acabei no judô", declarou o atleta, formado em engenharia eletrônica, que há 12 anos não volta ao Haiti.
"Minha família mora nos Estados Unidos, por isso não vou... embora more nos Estados Unidos, nasci no Haiti, falo a língua de lá sem sotaque e eles apreciam isso", acrescentou o judoca, explicando que os haitianos provavelmente terão orgulho de sua medalha.
País marcado por turbulências políticas e nação mais pobre das Américas, o Haiti disputa o Pan com 37 atletas que competirão em cinco modalidades. A expectativa do país é de conquistar entre três e quatro medalhas, disse à Reuters o secretário-geral do Comitê Olímpico Haitiano, Alain Jean-Pierre, antes da competição.
Vinte atletas que representarão o Haiti no Pan moram no país e o número só é superior ao dos "estrangeiros" porque a maioria dos jogadores da equipe de futebol mora em terras haitianas.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/215974/visualizar/
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