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Número de vítimas resgatadas dos escombros do acidente chega a 187
O Corpo de Bombeiros resgatou na tarde desta quinta-feira mais um dos quatro corpos localizados hoje nos escombros do acidente com o vôo 3054 da TAM, subindo para 187 o número de mortes confirmadas. Segundo os bombeiros, os corpos estavam na parte interna da fuselagem, próximo à dianteira da aeronave. O acidente aconteceu na noite da última terça-feira (17), em Congonhas (zona sul de São Paulo).
Os bombeiros também localizaram 23 fragmentos de corpos, que ainda não identificaram se pertencem às vítimas já localizadas ou outros que ainda estão desaparecidos nos escombros.
A aeronave atingiu um posto de gasolina e o galpão da TAM Express ao tentar pousar no aeroporto. Os trabalhos de resgate estão mais lentos desde a madrugada desta quinta devido a dificuldades enfrentadas pelas equipes como risco de desabamento e o surgimento freqüente de focos de incêndio.
A estimativa é de que o total de mortos possa chegar a 200, pois havia 186 pessoas a bordo do avião, além das pessoas que estavam no galpão --segundo a TAM, cinco funcionários e três colaboradores.
Nesta quinta-feira os bombeiros conseguiram acessar ao local onde os corpos foram localizados, entre os prédios do galpão, porque um novo equipamento --uma espécie de tesoura gigante-- cortar parte de uma das lajes.
Identificados
O número de pessoas identificadas pelo IML (Instituto Médico Legal) Central subiu para 18, segundo boletim divulgado na tarde desta quinta.
Uma 19ª vítima foi identificada pela família como sendo Silvania Regina de Avila Alves, mas o IML ainda aguarda o resultado do exame de impressões digitais para confirmar a identificação.
O IML informou que modificou a metodologia empregada para o registro de corpos --o número era de 173. O número de registros caiu para 168. No entanto, o número não significa necessariamente 168 corpos. Parte dos registros está sendo feita com fragmentos das vítimas, de modo que partes da mesma pessoa pode estar presente em mais de um registro.
A identificação de todos as pessoas mortas no acidente pode levar mais de 30 dias para ser concluída, segundo o diretor-técnico do IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo, Carlos Alberto de Souza Coelho.
Familiares dos mortos estão reunidos na tarde de hoje com representantes do IML (Instituto Médico Legal) para entender o método de identificação dos corpos de seus parentes. Até então, funcionários da TAM davam as explicações sobre o trabalho que seria feito pelos legistas.
O acidente é o maior da história aeronáutica brasileira. O avião --que havia decolado de Porto Alegre-- pousava na pista principal do aeroporto de Congonhas quando perdeu o controle. Ele atravessou a avenida Washington Luís e atingiu o prédio da TAM Express. Houve explosão e um incêndio de grandes proporções. O acidente matou não apenas os passageiros do avião mas também funcionários da TAM Express e pessoas em solo.
Intimação
A Justiça Federal informou hoje que vai intimar a Infraero (estatal que administra os aeroportos do país) e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a se manifestarem sobre a ação civil pública proposta ontem pelo Ministério Público Federal que pede o fechamento total do aeroporto de Congonhas.
Na quarta-feira (18), a Infraero anunciou que a pista principal do aeroporto ficará fechada até sexta-feira (20). Após a data, a pista funcionará em dias sem chuva.
Segundo a Justiça Federal, uma carta precatória será enviada à Justiça Federal de Brasília (DF) --onde os representantes dos dois órgãos devem ser ouvidos.
O prazo para Infraero e Anac responderem à intimação é de 72 horas a partir do primeiro dia útil após o recebimento da intimação, o que pode ocorrer ainda nesta quinta.
Os bombeiros também localizaram 23 fragmentos de corpos, que ainda não identificaram se pertencem às vítimas já localizadas ou outros que ainda estão desaparecidos nos escombros.
A aeronave atingiu um posto de gasolina e o galpão da TAM Express ao tentar pousar no aeroporto. Os trabalhos de resgate estão mais lentos desde a madrugada desta quinta devido a dificuldades enfrentadas pelas equipes como risco de desabamento e o surgimento freqüente de focos de incêndio.
A estimativa é de que o total de mortos possa chegar a 200, pois havia 186 pessoas a bordo do avião, além das pessoas que estavam no galpão --segundo a TAM, cinco funcionários e três colaboradores.
Nesta quinta-feira os bombeiros conseguiram acessar ao local onde os corpos foram localizados, entre os prédios do galpão, porque um novo equipamento --uma espécie de tesoura gigante-- cortar parte de uma das lajes.
Identificados
O número de pessoas identificadas pelo IML (Instituto Médico Legal) Central subiu para 18, segundo boletim divulgado na tarde desta quinta.
Uma 19ª vítima foi identificada pela família como sendo Silvania Regina de Avila Alves, mas o IML ainda aguarda o resultado do exame de impressões digitais para confirmar a identificação.
O IML informou que modificou a metodologia empregada para o registro de corpos --o número era de 173. O número de registros caiu para 168. No entanto, o número não significa necessariamente 168 corpos. Parte dos registros está sendo feita com fragmentos das vítimas, de modo que partes da mesma pessoa pode estar presente em mais de um registro.
A identificação de todos as pessoas mortas no acidente pode levar mais de 30 dias para ser concluída, segundo o diretor-técnico do IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo, Carlos Alberto de Souza Coelho.
Familiares dos mortos estão reunidos na tarde de hoje com representantes do IML (Instituto Médico Legal) para entender o método de identificação dos corpos de seus parentes. Até então, funcionários da TAM davam as explicações sobre o trabalho que seria feito pelos legistas.
O acidente é o maior da história aeronáutica brasileira. O avião --que havia decolado de Porto Alegre-- pousava na pista principal do aeroporto de Congonhas quando perdeu o controle. Ele atravessou a avenida Washington Luís e atingiu o prédio da TAM Express. Houve explosão e um incêndio de grandes proporções. O acidente matou não apenas os passageiros do avião mas também funcionários da TAM Express e pessoas em solo.
Intimação
A Justiça Federal informou hoje que vai intimar a Infraero (estatal que administra os aeroportos do país) e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a se manifestarem sobre a ação civil pública proposta ontem pelo Ministério Público Federal que pede o fechamento total do aeroporto de Congonhas.
Na quarta-feira (18), a Infraero anunciou que a pista principal do aeroporto ficará fechada até sexta-feira (20). Após a data, a pista funcionará em dias sem chuva.
Segundo a Justiça Federal, uma carta precatória será enviada à Justiça Federal de Brasília (DF) --onde os representantes dos dois órgãos devem ser ouvidos.
O prazo para Infraero e Anac responderem à intimação é de 72 horas a partir do primeiro dia útil após o recebimento da intimação, o que pode ocorrer ainda nesta quinta.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/216017/visualizar/
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