Telefonia móvel alcança 106,6 milhões de assinantes
Nos últimos 12 meses, o Brasil ganhou 14.902.897 novos assinantes, um crescimento de 16,24%, contra 21,51% do registrado no período de junho de 2005 a junho de 2006. Do total de acessos em serviço em junho, 85.795.469 (80,44%) são pré-pagos e 20.867.599 (19,56%), pós-pagos.
Teledensidade - A tendência de crescimento da teledensidade do serviço móvel no País continua em avanço, fechando o semestre com um índice de 56,45. Em 2006, a densidade era 53,24, o que representa um crescimento de 6,03% no ano. Em relação à maio, a densidade cresceu 1,38% (o índice era de 55,68). Nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 14,64%. A teledensidade é o indicador utilizado internacionalmente para demonstrar o número de telefones em serviço em cada grupo de 100 habitantes.
O Distrito Federal (DF) é a unidade da federação que lidera com larga vantagem a teledensidade móvel brasileira, com um índice de 111,11 - ou seja, 1,11 telefone para cada habitante. Comparada com o mês anterior, o índice apresentou um redução de 2,44% (era 113,89 em maio). Outros dois estados apresentaram redução na teledensidade no mês. Amapá, com um índice de 46,35, teve redução de 2,13% (era 47,36 em maio). O Maranhão, o último do ranking com índice de 22,20, teve redução 0,94% (era 22,41).
O Rio de Janeiro, com crescimento de 1,83% (índice de 69,94, em maio, para 71,22, em junho), ultrapassou o Rio Grande do Sul, agora em terceiro no indicador com teledensidade de 70,97 e crescimento 0,50%, como a unidade da federação com a segunda melhor densidade.
Acre (índice de 45,48) e Roraima (índice de 40,50) lideraram o crescimento da teledensidade no mês com taxas de 8,65% e 8,43% respectivamente. O Mato Grosso do Sul, quarto no ranking da teledensidade com índice de 69,21, obteve a terceira maior taxa de crescimento (3,76%), seguido pelo Espírito Santo (crescimento de 3,57% e índice de 56,58) e Sergipe (crescimento de 3,41% e índice de 50,27%).
Quando se considera o primeiro semestre, Roraima e Acre também lideram o ranking com taxas de 13,92% e 11,80, respectivamente. Em terceiro aparece a Bahia (índice de 41,57), que registrou um crescimento de 10,41% nos seis primeiros meses do ano. Nesse mesmo período, registraram uma pequena redução na teledensidade o Distrito Federal (redução de 0,63%) e Amapá (redução de 0,60%).
A Bahia lidera quando se considera os últimos 12 meses. Essa unidade da federação registrou um crescimento de 27,09%, seguido pelo Sergipe (crescimento de 25,61% no período) e Piauí (crescimento de 24,36% e índice de 31,55).
O bom desempenho dos estados do Nordeste nos últimos 12 meses é refletido no crescimento da densidade da região. Nesse período, a teledensidade cresceu 22,18%, alcançando o índice de 42,53. O Norte permanece com a menor densidade entre as regiões brasileiras, agora com índice de 39,98 e crescimento de 12,65% no mesmo período.
A Região Sudeste mantém a terceira posição no indicador (índice de 63,22 e crescimento de 14,12% nos últimos 12 meses) e continua atrás da Região Sul, que tem a segunda melhor densidade regional (índice de 64,26 e crescimento de 10,62% no período). O Centro-Oeste, que lidera o ranking do indicador por regiões com densidade de 72,45, com taxa de 10,21%, registrou o crescimento mais baixo entre as regiões brasileiras em 12 meses.
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