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Ministério Público Federal pede a interrupção dos vôos em Congonhas
O Ministério Público Federal quer que as operações de pouso e decolagem no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) sejam interrompidas, nas pistas principal e auxiliar, até que sejam confirmadas as condições de segurança do terminal. A Ação Civil Pública, com pedido de liminar, foi apresentada à Justiça Federal nesta quarta-feira, um dia após o acidente envolvendo o vôo 3054 da TAM --o maior da história da aviação brasileira.
Na ação, a Procuradoria defende o fechamento do aeroporto até que sejam afastadas as dúvidas deixadas pelo acidente --ocorrido durante tentativa de pouso.
Para isso, o Ministério Público pede a realização de uma perícia, realizada por entidade independente, "de forma a garantir a segurança de todos os usuários do transporte aéreo e dos moradores do entorno".
O Airbus acidentado tinha 186 ocupantes. O número de mortes, com pessoas atingidas em terra, pode chegar a 200.
Chuva
O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, telefonou nesta quarta-feira para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para avisar que técnicos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Aeronáutica, analisaram as pistas principal e auxiliar do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) e desautorizaram a realização de pousos e decolagens na pista principal, em dias de chuva.
Saito disse a Lula que é precipitado fazer qualquer avaliação, mas que Cenipa autorizou o uso das duas pistas de Congonhas com uma ressalva: a pista auxiliar é a única que pode ser usada em condições de chuva.
Especula-se que a pista principal de Congonhas não seja segura para operar em dias de chuva devido à falta do "grooving" --ranhuras feitas na superfície do pavimento que facilitam o escoamento de água. O processo não foi completado antes da liberação da pista porque só pode ser realizado 30 dias após o término da restauração, de acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos do país).
Os motivos do acidente serão investigados pelo próprio Cenipa, que enviou a caixa-preta retirada dos escombros para análise no NTSB (National Transportation Safety Board), a agência de segurança de vôo dos Estados Unidos. Esse é o mesmo órgão que analisou as caixas-pretas do Boeing da Gol que caiu em setembro passado em Mato Grosso, depois de bater no ar contra um Legacy. Os 154 ocupantes do Boeing morreram.
Acidente
O Airbus-A320 da TAM havia saído de Porto Alegre. O acidente aconteceu na noite de terça (17), quando a aeronave tentava pousar em Congonhas, sob chuva. Sem controle, o avião atravessou as pistas da movimentada avenida Washington Luís e atingiu o prédio da TAM Express e um posto de gasolina. A colisão provocou explosão e um incêndio de grandes proporções.
Além dos ocupantes do avião, o acidente vitimou funcionários da TAM Express e pessoas que estariam no posto. Na noite de terça, feridos foram levados a hospitais da região.
Até o final da tarde desta quarta, a Secretaria da Segurança Pública confirmava 178 mortes. Equipes de resgate ainda buscam vítimas sob os escombros.
Na ação, a Procuradoria defende o fechamento do aeroporto até que sejam afastadas as dúvidas deixadas pelo acidente --ocorrido durante tentativa de pouso.
Para isso, o Ministério Público pede a realização de uma perícia, realizada por entidade independente, "de forma a garantir a segurança de todos os usuários do transporte aéreo e dos moradores do entorno".
O Airbus acidentado tinha 186 ocupantes. O número de mortes, com pessoas atingidas em terra, pode chegar a 200.
Chuva
O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, telefonou nesta quarta-feira para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para avisar que técnicos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), da Aeronáutica, analisaram as pistas principal e auxiliar do aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) e desautorizaram a realização de pousos e decolagens na pista principal, em dias de chuva.
Saito disse a Lula que é precipitado fazer qualquer avaliação, mas que Cenipa autorizou o uso das duas pistas de Congonhas com uma ressalva: a pista auxiliar é a única que pode ser usada em condições de chuva.
Especula-se que a pista principal de Congonhas não seja segura para operar em dias de chuva devido à falta do "grooving" --ranhuras feitas na superfície do pavimento que facilitam o escoamento de água. O processo não foi completado antes da liberação da pista porque só pode ser realizado 30 dias após o término da restauração, de acordo com a Infraero (estatal que administra os aeroportos do país).
Os motivos do acidente serão investigados pelo próprio Cenipa, que enviou a caixa-preta retirada dos escombros para análise no NTSB (National Transportation Safety Board), a agência de segurança de vôo dos Estados Unidos. Esse é o mesmo órgão que analisou as caixas-pretas do Boeing da Gol que caiu em setembro passado em Mato Grosso, depois de bater no ar contra um Legacy. Os 154 ocupantes do Boeing morreram.
Acidente
O Airbus-A320 da TAM havia saído de Porto Alegre. O acidente aconteceu na noite de terça (17), quando a aeronave tentava pousar em Congonhas, sob chuva. Sem controle, o avião atravessou as pistas da movimentada avenida Washington Luís e atingiu o prédio da TAM Express e um posto de gasolina. A colisão provocou explosão e um incêndio de grandes proporções.
Além dos ocupantes do avião, o acidente vitimou funcionários da TAM Express e pessoas que estariam no posto. Na noite de terça, feridos foram levados a hospitais da região.
Até o final da tarde desta quarta, a Secretaria da Segurança Pública confirmava 178 mortes. Equipes de resgate ainda buscam vítimas sob os escombros.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/216146/visualizar/
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