Incentivos fiscais estimulam a consciência ambiental dos empresários
“Constatamos cientificamente que o incentivo fiscal é um mecanismo que possibilita às empresas realizarem investimentos em inovação tecnológica, programas de qualidade, gestão, de tecnologia da produção mais limpa e desenvolvimento de novos produtos que contribuem na redução do passivo ambiental da empresa, como também do Estado e da União”, avalia o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alexandre Furlan.
De acordo com o Método Simplificado de Avaliação dos Programas de Incentivos Fiscais da Sicme, em 2005 e 2006 as empresas beneficiadas com incentivos apresentaram resultados positivos no aproveitamento das matérias-primas e insumos; eficiência energética; aproveitamento da água; utilização de matérias-primas e insumos biodegradáveis e na utilização de energia renovável, como por exemplo, biomassa.
“Há empresas em Mato Grosso que estão reduzindo a produção de resíduos e sobras, outras que implantaram uma política de redução no consumo de água, há empresas que investiram em sistemas de aproveitamento de água, e outras que optaram por utilizar resíduos e sobras de matérias-primas na transformação em novos produtos”, afirma Furlan.
A avaliação da Sicme constatou há empresas credenciadas no Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial do Estado de Mato Grosso (Prodeic) que foram criadas para fabricar produtos utilizando sobras e resíduos como matéria-prima.
Entre essas empresas há uma indústria de reciclagem de embalagem de agrotóxicos que produz pellets, tubos corrugados (para utilização na proteção de fios elétricos),uma indústria de briquetes que utiliza pó de serra de madeira e uma indústria de cavacos que utiliza sobras de resíduos de madeiras provenientes de lixões e de lixo das indústrias madeireiras.
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