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Em entrevista ao Diário, presidente nacional garante que fato de partido ser da base de Dilma Rousseff não será impedimento para candidatura
PDT garante a candidatura de Taques
O presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, garante que partido vai dar respaldo à candidatura de Pedro Taques
Presidente nacional do PDT, o ex-ministro do Trabalho Carlos Luppi garantiu em entrevista ao Diário que a legenda terá candidatura própria em Mato Grosso, com o nome do senador Pedro Taques (PDT).
Com o anúncio, o dirigente pedetista tenta afastar a hipótese de Taques deixar a agremiação para uma eventual filiação ao Mobilização Democrática (MD), novo partido que começa a se articular em nível nacional.
A possibilidade de Taques se filiar à nova legenda surgiu depois que o MD anunciou que fará parte do grupo que apoiará a candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República.
“Não acredito nessa hipótese de o senador Pedro Taques deixar o nosso partido. Até porque ele foi reconduzido recentemente à vice-presidência do Centro-oeste e sinto que ele está bem confortável conosco. Além disso, estamos com candidatos fortes em todo o país e ele com toda sua competência e prestígio é o nosso candidato em Mato Grosso”, enfatiza o ex-ministro.
No entanto, o PDT, que faz parte da base aliada da presidente Dilma Rousseff, pode encontrar dificuldades em lançar o nome de Taques ao Governo, uma vez que a tendência é que o senador Blairo Maggi (PR) seja novamente candidato ao governo com o aval do Palácio do Planalto.
Além disso, já existe uma articulação interna sobre um possível apoio do PT e do PMDB, partidos que também fazem parte da base da petista, à candidatura do republicado.
Luppi, entretanto, garante que o fato de Maggi vir a disputar a eleição não interfere na candidatura própria do PDT.
“Não só em Mato Grosso, mas em diversos estados do país nós vamos ter dois ou três palanques. O Rio Grande do Sul é um exemplo. Temos que analisar e respeitar a ótica local, pois a eleição é estadual. O senador Pedro Taques é o nosso candidato, assim como foi da outra vez [2010]. Estamos com ele até o fim”, garante.
O pedetista lembra que quando Taques deixou o cargo de procurador para disputar a eleição ao Senado em 2010 sofreu muita pressão e julgamentos, e mesmo assim o partido lhe deu todo o respaldo. “Houve muita pressão contrária à candidatura dele e nós, juntos, enfrentamos tudo isso e ele ganhou”, enfatiza.
Com relação a possíveis alianças, Luppi afirma que o partido não tem descriminação. “Não temos essa história de limitação de aliança de quem vai nos apoiar. Para apoiar, não queremos saber nem de onde vem. Temos que buscar todo o apoio possível para fortalecer ainda mais o nome do nosso candidato”.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
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