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Nacional
Terça - 17 de Julho de 2007 às 18:40

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Na CPI do Apagão do Senado, funcionários do TCU (Tribunal de Contas da União) que conduzem cerca de 70 investigações que envolvem a Infraero levantaram hoje mais suspeitas contra a atuação na empresa. Segundo eles, a estatal mantém uma relação viciada com as empresas que realizam obras nos aeroportos.

De acordo com técnicos, pelo menos 12 irregularidades são cometidas com freqüência, como alterações nas licitações para favorecer apenas um grupo de empresas.

Outra denúncia é que a Infraero demoraria até cinco meses para apresentar suas explicações, quando denunciada. A demora em se justificar, segundo os especialistas, pode ser uma estratégia para atrasar a conclusão das investigações, uma vez que no TCU uma apuração só encerrada após ouvidas todas as partes envolvidas. Em média, os acusados demoram 15 dias para se explicar.

De acordo com os técnicos, mesmo apontadas as denúncias e os supostos responsáveis, a Infraero não tomava providências nem estabelecia punições.

"As obras investigadas apontam indícios de irregularidades muito fortes. O tribunal está definindo a responsabilidade de cada um", afirmou Cláudio Sarian Altourian, um dos técnicos ouvidos pela CPI.

De acordo com Altourian, há uma lista com 12 irregularidades apontadas como as mais freqüentes nas obras licitadas pela Infraero para promover reformas em vários aeroportos do país.

A relação de irregularidades vai desde projeto básicos de baixa qualidade aos excessos de exigências --por parte das empresas-- até a retirada de serviços do contrato que foram pré-definidos, além de critérios subjetivos para a avaliação da nota técnica, orçamento-base com avaliações exageradas e sem documentos comprobatórios.





Fonte: Folha Online

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