TRF nega pedido de executivos acusados de fomação de cartel
A ação contra os executivos Rinaldo Campos Soares e Marcus Jurandir de Araújo Tambasco começou depois de investigação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que condenou em 1999 as siderúrgicas CSN, Cosipa e Usiminas por fraudar concorrências e aumentar o preço do álcool comum. Os dois ex-diretores são acusados de participar do esquema.
"A decisão da Justiça Federal sinaliza um maior rigor contra a criminalidade econômica e serve de advertência aos executivos de empresas", disse à Folha Online o procurador-geral do Cade, Arthur Badin.
Pela lei, executivos condenados por participação em cartel podem ser presos por até cinco anos. O conselho condenou as três siderúrgicas ao pagamento de mais de R$ 50 milhões. As empresas recorreram da ação ao Judiciário e até hoje não pagaram a multa.
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