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Nacional
Terça - 17 de Julho de 2007 às 10:47

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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, lançou hoje, durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto, o Ano Nacional do Desenvolvimento Limpo. Segundo o ministro, o objetivo é desenvolver meios de conscientização da sociedade sobre o papel do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e do mercado de carbono.

A proposta de desenvolvimento limpo é a de geração e utilização de energia produzida sem emissão de excesso de poluentes, ou seja, que não utilize combustíveis fósseis como carvão e petróleo. Pelo Tratado de Kyoto, um país pode comprar créditos de carbono de nações que mantenham projetos de MDL, e essas recebem um valor financeiro para cada tonelada de carbono não emitida.

Miguel Jorge, discursando no trecho da reunião que conta com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o MDL teria um potencial de redução de emissões de CO2 de 83,3 milhões de toneladas a 107,4 milhões de toneladas por ano. O CO2 é o dióxido de carbono, o principal entre os gases que causam o efeito estufa e o aquecimento global.

Depois do ministro, falou o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, que pediu ao governo a definição de faixas de especificações técnicas para o biodiesel. Segundo Schneider, o setor automotivo enfrentou grandes dificuldades durante o processo de implementação da produção do etanol, porque havia uma variedade grande na qualidade do álcool produzido pelos Estados, o que dificultava o avanço em tecnologias para o etanol.

Segundo o empresário, a mesma dificuldade é enfrentada agora em relação ao biodiesel. "Precisamos definir essas especificações tecnológicas, que são fundamentais para que passemos a vivenciar o biodiesel em patamares mais elevados e com o mesmo sucesso que tivemos com o etanol", disse Schneider.

Miguel Jorge respondeu dizendo que o governo está trabalhando com afinco na certificação do biodiesel e que o Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) já desenvolveu um cronograma de trabalho.





Fonte: AE

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