Preço do álcool cai 42% na bomba
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo), Fernando Chaparro, diz que a entidade não faz acompanhamento de preços nas bombas porque o mercado é livre, cada empresário pode estabelecer sua margem de lucro. Contudo, ele avalia que a redução no preço do litro do álcool hidratado se deve, além do excesso de oferta do produto, à livre concorrência. "No meu posto o álcool está a R$ 1,19 e nesse valor já é difícil ganhar alguma coisa".
Também entra hoje em vigor uma nova redução do Preço Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) para o álcool hidratado. Também chamado de pauta, serve de base de cálculo para a cobrança do ICMS e passa a ser de R$ 1,6521, acumulando queda de 8,10% desde junho.
O álcool a R$ 1,05 não é regra, mas está sendo encontrado em alguns postos desde sábado. Na maioria, as bombas registram preços que variam de R$ 1,19 a R$ 1,39. Nas usinas o preço não mudou e não deve ser alterado até o final da safra, o que indica que o baixo valor do álcool é mesmo uma questão mais de concorrência de mercado, onde o beneficiado é o consumidor. Em abril, quando entrou a safra da cana-de-açúcar, o álcool era vendido em Cuiabá a uma média de R$ 1,83. Esse mesmo preço que vinha sendo praticado desde o início do ano, quando inclusive o Ministério Público moveu pelo menos 20 ações contra postos por prática de margem abusiva de lucro.
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