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OMC apresenta nova proposta de livre comércio
A Organização Mundial do Comércio (OMC) apresenta nesta terça-feira (17) as propostas de acordo para a liberalização dos mercados mundiais agrícolas e industriais.
Depois do fracasso de Brasil, Índia, Europa e Estados Unidos no mês passado em chegar a um entendimento, os mediadores de cada um dos setores de negociação colocarão agora o que acreditam que pode ser o ponto de convergência entre as distintas posições, depois de seis anos de negociações.
O Brasil, ao lado de Argentina, Venezuela, África do Sul e outros sete países emergentes, deixou claro em uma reunião na OMC com um dos mediadores que espera que todas as posições estejam refletidas na proposta que será feita sobre os cortes de tarifas de importação para bens industriais.
O bloco insistiu que não aceitará cortes de tarifas acima de 50%, posição considerada como extremista pelos europeus e americanos. Mesmo alguns países emergentes, como Peru, Colômbia, Chile e Costa Rica, aceitariam cortes mais profundos.
Para o grupo, há o risco de as propostas serem descartadas em poucos dias se países se sentirem que não foram atendidos no documento sugerido pelo mediador. Nesse caso, diplomatas alertam que seria "o último prego no caixão" da Rodada Doha. Isso porque a decisão de apresentar os documentos dos mediadores é considerada como a última chance de um sucesso no processo.
Apesar da pressão, o mediador das negociações industriais, Don Stephenson, respondeu ao Brasil que não teria como apresentar um texto que trouxesse todas as posições. Segundo ele, esse não seria mais o momento de apenas listar as várias propostas, como vem sendo feito nos últimos meses.
Depois do fracasso de Brasil, Índia, Europa e Estados Unidos no mês passado em chegar a um entendimento, os mediadores de cada um dos setores de negociação colocarão agora o que acreditam que pode ser o ponto de convergência entre as distintas posições, depois de seis anos de negociações.
O Brasil, ao lado de Argentina, Venezuela, África do Sul e outros sete países emergentes, deixou claro em uma reunião na OMC com um dos mediadores que espera que todas as posições estejam refletidas na proposta que será feita sobre os cortes de tarifas de importação para bens industriais.
O bloco insistiu que não aceitará cortes de tarifas acima de 50%, posição considerada como extremista pelos europeus e americanos. Mesmo alguns países emergentes, como Peru, Colômbia, Chile e Costa Rica, aceitariam cortes mais profundos.
Para o grupo, há o risco de as propostas serem descartadas em poucos dias se países se sentirem que não foram atendidos no documento sugerido pelo mediador. Nesse caso, diplomatas alertam que seria "o último prego no caixão" da Rodada Doha. Isso porque a decisão de apresentar os documentos dos mediadores é considerada como a última chance de um sucesso no processo.
Apesar da pressão, o mediador das negociações industriais, Don Stephenson, respondeu ao Brasil que não teria como apresentar um texto que trouxesse todas as posições. Segundo ele, esse não seria mais o momento de apenas listar as várias propostas, como vem sendo feito nos últimos meses.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/216494/visualizar/
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