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Ministro do Esporte levanta suspeitas sobre vaias a Lula
O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., levantou suspeitas de que tenha sido armada a vaia para o presidente Lula na abertura do Pan-2007. Mas ele não disse em quais dados se baseava para ter essa opinião.
"Soou como orquestração. Vamos averiguar isso", afirmou o ministro, após a cerimônia de premiação da maratona aquática, na praia de Copacabana. "Foi uma minoria que estava no estádio. No Brasil, vaia-se até minuto de silêncio, como diria Nelson Rodrigues."
O presidente foi vaiado por seis vezes na cerimônia, quando seu nome foi anunciado ou quando ele apareceu no telão. O prefeito do Rio, Cesar Maia, e o governador Sérgio Cabral foram aplaudidos.
Desde o início da preparação dos Jogos, há uma disputa do governo federal com a Prefeitura do Rio em torno da paternidade dos Jogos. Em diversas ocasiões, Cesar Maia repete que o Pan é do Rio, enquanto políticos federais dizem que o evento é do Brasil.
Do total de R$ 3,7 bilhões, a União usou R$ 1,8 bilhão, a prefeitura, R$ 1,4 bilhão, e o Estado, R$ 500 milhões.
Lula não anunciou a abertura dos Jogos, como é praxe, após falha de comunicação com o COB. Isso causou contrariedade no comando da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana).
Apesar das vaias, o presidente já tinha decidido não ir mais ao Pan pelo menos dois dias antes da cerimônia. Segundo o Ministério do Esporte, estava certo que ele deixaria o Rio ainda na sexta-feira.
Ao final de entrevista para seis jornais na quarta de manhã, Lula foi questionado se voltaria ao Pan em algum momento, para ver as competições ou participar da entrega de medalhas. "Não, essa festa não é minha", afirmou.
O presidente deixou o Maracanã sexta-feira com semblante contrariado, sério, sem sorrisos. Seus assessores atribuíram isso à mistura do ambiente político à festa esportiva.
Havia ainda um lobby da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos e de políticos próximos a ele para que o presidente fosse à Copacabana entregar a primeira medalha.
"Fui procurá-lo no hotel, mas disseram que ele tinha ido embora", disse o presidente da CBDA, Coaracy Nunes, que visava promover seu patrocinador, os Correios, com a presença do presidente na cerimônia.
O cartola também foi alvo de apupos por parte de jornalistas. Isso porque, por várias vezes, se abraçava a atleta Poliana Okimoto, até quando ela tinha acabado de sair da água.
Sem Lula, a medalha da brasileira foi entregue pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jaques Rogge. Outras autoridades como o Nuzman, o presidente da Odepa, Mario Vázquez Raña, estavam presentes na expectativa de assistir à primeira medalha conquistada no Pan.
Isso foi frustrado pelo fato de a prova do mountain bike ter acabado antes, no morro do Outeiro, em Jacarepaguá, já que a largada da maratona aquática sofreu atraso.
Em Copacabana, à beira-mar, havia uma tenda reservada só para autoridades, que estava cheia e ficou em frente ao pódio de medalhas.
Além do ministro, estava presente outro aliado de Lula para assistir à prova: o governador da Bahia, Jaques Wagner. Ficou à espera da saída dos atletas para poder cumprimentar o baiano Allan do Carmo, medalha de bronze na prova masculina. Abraçou-o.
Confirmando o que disse o presidente, o ministro do Esporte afirmou que não está prevista nova visita dele ao Rio de Janeiro durante o Pan.
Contudo o titular da pasta informou que irá conversar com Lula sobre a possibilidade de uma mudança.
"Soou como orquestração. Vamos averiguar isso", afirmou o ministro, após a cerimônia de premiação da maratona aquática, na praia de Copacabana. "Foi uma minoria que estava no estádio. No Brasil, vaia-se até minuto de silêncio, como diria Nelson Rodrigues."
O presidente foi vaiado por seis vezes na cerimônia, quando seu nome foi anunciado ou quando ele apareceu no telão. O prefeito do Rio, Cesar Maia, e o governador Sérgio Cabral foram aplaudidos.
Desde o início da preparação dos Jogos, há uma disputa do governo federal com a Prefeitura do Rio em torno da paternidade dos Jogos. Em diversas ocasiões, Cesar Maia repete que o Pan é do Rio, enquanto políticos federais dizem que o evento é do Brasil.
Do total de R$ 3,7 bilhões, a União usou R$ 1,8 bilhão, a prefeitura, R$ 1,4 bilhão, e o Estado, R$ 500 milhões.
Lula não anunciou a abertura dos Jogos, como é praxe, após falha de comunicação com o COB. Isso causou contrariedade no comando da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana).
Apesar das vaias, o presidente já tinha decidido não ir mais ao Pan pelo menos dois dias antes da cerimônia. Segundo o Ministério do Esporte, estava certo que ele deixaria o Rio ainda na sexta-feira.
Ao final de entrevista para seis jornais na quarta de manhã, Lula foi questionado se voltaria ao Pan em algum momento, para ver as competições ou participar da entrega de medalhas. "Não, essa festa não é minha", afirmou.
O presidente deixou o Maracanã sexta-feira com semblante contrariado, sério, sem sorrisos. Seus assessores atribuíram isso à mistura do ambiente político à festa esportiva.
Havia ainda um lobby da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos e de políticos próximos a ele para que o presidente fosse à Copacabana entregar a primeira medalha.
"Fui procurá-lo no hotel, mas disseram que ele tinha ido embora", disse o presidente da CBDA, Coaracy Nunes, que visava promover seu patrocinador, os Correios, com a presença do presidente na cerimônia.
O cartola também foi alvo de apupos por parte de jornalistas. Isso porque, por várias vezes, se abraçava a atleta Poliana Okimoto, até quando ela tinha acabado de sair da água.
Sem Lula, a medalha da brasileira foi entregue pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional, Jaques Rogge. Outras autoridades como o Nuzman, o presidente da Odepa, Mario Vázquez Raña, estavam presentes na expectativa de assistir à primeira medalha conquistada no Pan.
Isso foi frustrado pelo fato de a prova do mountain bike ter acabado antes, no morro do Outeiro, em Jacarepaguá, já que a largada da maratona aquática sofreu atraso.
Em Copacabana, à beira-mar, havia uma tenda reservada só para autoridades, que estava cheia e ficou em frente ao pódio de medalhas.
Além do ministro, estava presente outro aliado de Lula para assistir à prova: o governador da Bahia, Jaques Wagner. Ficou à espera da saída dos atletas para poder cumprimentar o baiano Allan do Carmo, medalha de bronze na prova masculina. Abraçou-o.
Confirmando o que disse o presidente, o ministro do Esporte afirmou que não está prevista nova visita dele ao Rio de Janeiro durante o Pan.
Contudo o titular da pasta informou que irá conversar com Lula sobre a possibilidade de uma mudança.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/216533/visualizar/
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