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Esportes
Domingo - 15 de Julho de 2007 às 08:42

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Por Fabio Pereira O time formado por Daia RIO DE JANEIRO, 14 jul (AFP) - A torcida só pensava na medalha de ouro, mas a prata conquistada na noite de sábado na competição por equipes da ginástica artística feminina dos Jogos Pan-Americanos Rio-2007, na Arena Multiuso, foi muito comemorada pelas atletas.

O time formado por Daiane dos Santos, que só se apresentou no exercício de solo, já que ainda sentia muitas dores no tornozelo esquerdo, Daniele Hypólito, Ana Cláudia Silva, Jade Barbosa, Laís Souza e Khiuani Dias, terminou a prova com 236,725 pontos, bem abaixo dos 243,225 da equipe dos Estados Unidos, primeira colocada.

O México, com 223,625 pontos, ficou com o bronze.

Logo após a cerimônia de premiação, as ginastas brasileiras celebraram o resultado no Pan, que confirma a boa fase da modalidade no país.

¨A prata é muito importante para a gente. Eu e a Daiane estamos vivendo com um outro grupo¨, disse Daniele, uma das atletas mais experientes do grupo brasileiro.

Daiane dos Santos, ovacionada pelo público na apresentação do solo, confessou que sentia muitas dores, apesar do tratamento dos últimos dias no tornozelo, o que a fez ser poupada dos demais aparelhos (trave, salto sobre o cavalo e barras).

¨Não agüentava as dores. O atleta tem que saber a hora de parar¨, disse, explicando que seguirá em tratamento por 48 horas na expectativa de poder competir na prova individual do solo, terça-feira, no mesmo local.

Além da prata, três ginastas brasileiras garantiram vaga na disputa individual geral de segunda-feira: Jade, Laís, e Daniele, segunda, quarta e sexta colocadas, respectivamente, na pontuação geral da prova por equipes.

Laís, além de analisar o resultado, falou sobre o nervosismo de competir diante de uma platéia tão entusiasmada.

¨Quando a gente entrou no ginásio deu um pouco de nervoso. Nós conversamos com as meninas mais novas e elas conseguiram se controlar¨, disse.

¨O resultado foi merecido. Para a medalha de ouro faltam notas melhores em todos os aparelhos. O Brasil está tentando, buscando isso¨, completou.

Ela também fez comentários sobre a competição de segunda-feira: ¨A medalha tirou um peso das costas. Agora a final individual depende de cada uma. Espero dar o máximo¨.

Laís também se recupera de uma lesão, uma fratura por estresse da tíbia, e disse não conseguir fazer todos os movimentos da maneira que desejaria, mas que tenta compensar com a garra.

Para as ginastas brasileiras, o Pan-Americano do Rio de Janeiro serve de preparação para o Pré-Olímpico do final do ano, no qual o objetivo do país será classificar pela segunda vez seguida uma equipe completa para a Olimpíada.




Fonte: AFP

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