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Nacional
Sábado - 14 de Julho de 2007 às 02:41

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Depois do corte de 17 dias de salário, determinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) decidiram hoje, em várias assembléias pelo País, encerrar a greve de dois meses e retornar ao trabalho a partir da próxima quarta-feira, quando começa o recesso parlamentar. A decisão foi tomada um dia depois da reunião do comando de greve com a direção do Ibama, que concordou em abrir negociações sobre reposição dos dias parados para os que retomarem suas atividades.

Em ofício enviado aos representantes da categoria, o presidente do Ibama, Balizeu Alves Neto, também se comprometeu a revogar a Portaria 755, segundo a qual as ausências no serviço prejudicariam o pagamento das gratificações e a efetivação dos funcionários no período probatório de três anos.

Os servidores, no entanto, ainda se declaram em "estado de alerta" e ameaçam cruzar os braços novamente no início de agosto, quando os parlamentares voltarem das férias, já que o objetivo do movimento é político. Eles prometem continuar a pressão para derrubar a Medida Provisória 366, que dividiu o Ibama e criou o Instituto Chico Mendes. A MP já recebeu sinal verde da Câmara, mas ainda precisa passar pelo crivo do Senado.

Enfraquecimento

Deflagrada no dia 14 de maio, a paralisação do Ibama começou a minguar no início deste mês, quando os servidores receberam os contracheques com o desconto dos dias parados. Dos 6,4 mil funcionários, mais da metade já retornou ao trabalho. Permanecem em greve, ainda, os funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), do Ministério da Cultura e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), além dos técnicos administrativos de 46 universidades federais.





Fonte: AE

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