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Economia
Sexta - 13 de Julho de 2007 às 11:13
Por: Amanda Freitas

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De janeiro a junho deste ano cresceu significativamente o número de colocações no mercado de trabalho através do Sistema Nacional de Emprego em Mato Grosso (Sine/MT). Dados do Sine revelam que em 2007 foram 16,9 mil colocados, ou seja, 16,28% a mais que em 2006, quando foram empregados 14,5 mil.

Só em Cuiabá foram 5.979 trabalhadores empregados este ano, seguido de Primavera do Leste, com 1.626, Rondonópolis, com 1.461 e Diamantino, com 1.413. O número de trabalhadores que se inscreveram nos 17 postos do Sine no Estado também cresceu cerca de 3%, passando de 50.609 para 56.081.

Os maiores responsáveis pela empregabilidade neste período (janeiro a junho de 2007) são os setores da agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca, com 2.778 colocações e o setor de serviços, com 1.284 colocações.

De acordo com a superintendente do Sine/MT, Ivone Rosset, contribuiu muito o fato de o Estado estar entre os sete maiores produtores de álcool e açúcar do País, com 11 usinas instaladas e em operação. “O bom momento vivido pelo setor refletiu diretamente na geração de emprego e renda na região. O Sine intermediou vagas para grande parte dessas usinas, que contrataram pessoas para trabalhar no plantio de cana, colheita mecanizada, operadores de máquinas agrícolas, mecânicos. Inclusive, a intermediação de mão-de-obra para o setor repercutiu junto aos fazendeiros, que também passaram a recorrer aos serviços oferecidos pelo sistema. A indústria de transformação foi outra área da economia que gerou empregos”, enfatizou.

Outro dado positivo neste primeiro semestre é a taxa de aproveitamento dos trabalhadores colocados no mercado em relação às vagas captadas, que corresponde a 64%.

“O Sine hoje disponibiliza um maior número de vagas e com melhores salários. O sistema não é mais uma opção somente para pessoas com nível de ensino médio ou sem escolaridade. Pessoas qualificadas procuram pelo órgão em busca de emprego. Semanalmente são oferecidas mais de duas vagas para trabalhadores com nível superior. Já intermediamos vagas para enfermeiro, engenheiro civil, nutricionista, entre outros”, comparou o supervisor do posto do Sine no Ganha Tempo, Lucio Mário dos Santos.

CONSTRUÇÃO CIVIL

Apesar de não liderar o ranking dos setores que mais empregaram neste primeiro semestre do ano, a construção civil apresentou um crescimento expressivo no número de contratação de trabalhadores formais em Mato Grosso. Em 2007, foram empregados 473 profissionais nesta área, o que representa 76,49% a mais do que em 2006, quando apenas 268 pessoas conseguiram emprego na construção civil.

O presidente do Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon/MT), Luiz Carlos Richter Fernandes, atribui este acréscimo de vagas do setor a alguns fatores determinantes. “Tivemos um crescimento na economia a nível de Brasil, foi solucionada a crise do agronegócio, maiores investimentos do Governo Federal nos setores da habitação e saneamento, além da política do Governo Estadual ao incentivo a instalação de indústrias em Mato Grosso”, apontou.

Segundo o engenheiro civil, Robson Shinji Yanagawa, reflete diretamente nas obras a participação do setor na inserção do mercado de trabalho. “Atualmente a quantidade de obras é tanta, que falta mão-de-obra especializada. A procura por profissionais da área é constante e cresce a cada dia. São várias as ocupações requisitadas, como pedreiros, carpinteiros, serventes, mestre de obras, encarregados, eletricista e encanadores. Para se ter idéia da demanda, pedidos de materiais que antes eram atendidos em 45 dias, agora demoram quatro meses para chegar”, destacou.





Fonte: Assessoria/Setecs-MT

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