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Oaci fará auditoria no tráfego aéreo brasileiro
SÃO PAULO, 12 de julho de 2007 - Antes que o Ministério Público do Trabalho (MPT) fizesse a sugestão, a Aeronáutica já havia pedido à Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci) a realização de uma auditoria independente no setor de tráfego aéreo, informou hoje (12) o diretor geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), major brigadeiro-do-ar Ramon Borges Cardoso. Ele recebeu de procuradores do MPT de Brasília e do Rio de Janeiro relatórios apontando causas e propondo soluções para a superação dos problemas no tráfego aéreo. E disse que a Aeronáutica está formando auditores, "para que a gente possa acompanhar e responder exatamente o que eles querem em cada um dos anexos". O processo completo só deverá ocorrer em 2009, mas a auditoria sobre a segurança operacional será feita já em 2008, explicou.
O major brigadeiro-do-ar acrescentou que cada auditoria costuma durar seis meses, seguindo-se a apresentação dos problemas existentes no país, ao qual é dado prazo para resposta. Depois disso, os auditores internacionais retornam para checar se as deficiências foram sanadas. Segundo Ramon Cardoso, a Oaci não poderia antecipar a auditoria, porque isso implicaria cancelamento da visita a outros países: "Os 11 países com maior presença mundial no tráfego aéreo têm maior peso do que os 178 membros restantes da organização". E a Organização "é cautelosa ao tomar decisões". O Brasil paga cerca de US$ 1,8 milhão por ano para integrar a Oaci, que tem 40% de seu orçamento sob responsabilidade dos Estados Unidos.
O major brigadeiro-do-ar acrescentou que cada auditoria costuma durar seis meses, seguindo-se a apresentação dos problemas existentes no país, ao qual é dado prazo para resposta. Depois disso, os auditores internacionais retornam para checar se as deficiências foram sanadas. Segundo Ramon Cardoso, a Oaci não poderia antecipar a auditoria, porque isso implicaria cancelamento da visita a outros países: "Os 11 países com maior presença mundial no tráfego aéreo têm maior peso do que os 178 membros restantes da organização". E a Organização "é cautelosa ao tomar decisões". O Brasil paga cerca de US$ 1,8 milhão por ano para integrar a Oaci, que tem 40% de seu orçamento sob responsabilidade dos Estados Unidos.
Fonte:
InvestNews
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/216871/visualizar/
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